Espanha | miotela

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Ana's point of view

Ninguém sabe o que aconteceu realmente comigo no dia da lesão. Giana chamou minha irmã, pq eu não consegui contar a história da minha lesão que vem fazendo eu sofre mais e ninguém sabe disso, nem mesmo minha irmã, minha irmã gêmea.

— oi gente, tudo bem? — Maju diz.

— oi mana, estamos todos bem menos a maninha ali — Luan diz e aponta para mim.

Eu estava dormindo até que eu acordo tentando sair tá cama, gritando de dor e chorando.

— aí — Maju grita.

— que foi Maju, está tudo bem? — Gustavo pergunta.

— não — minha irmã começou a chorar, pq ela sentiu a minha dor.

Sim sentimos a dor uma tá outra quando é muito forte.

— Ana, pq vc escondeu isso da nossa família, pq vc escondeu isso de mim Ana Flávia. Eu poderia de ajudar eu quero de ajudar. — Maju diz pra mim. Que fez com que eu a abraçasse e chorar mais.

No momento em que ela sentiu a minha dor ela foi me abraçar primeiro e depois me questionar.

— Luan o que tá acontecendo? — Gi pergunta ao meu irmão.

— nem eu sei — Luan fala confuso.

— me ajuda aqui Maju e Luan a voltar pra cama — digo. — e eu vou explicar a vcs sobre oque tá acontecendo aqui entre eu e minha irmã. — digo. Eles me ajudaram.

— bom não é muito fácil explicar mais vou tentar tá uma resumida. Eu e minha irmã gêmea Maria Júlia, sentimos a dor uma tá outra quanto é uma dor muito forte quando essa que eu senti, e é assim desde de pequenas. Assim que eu parei de grita dessa última vez Maju sentiu a minha dor e sim só pela minha dor ela soube que essa dor tem com o meu acidente e minha vida pessoal, ela soube uma coisa que eu nunca contei a ninguém e isso vem me fazendo voltar a tudo que passei — digo a eles.

— mais o que tá acontecendo? Ana vc não fala, vc não fala com a gente a um bom tempo. — Luan pergunta e diz.

— vc quer realmente saber Luan Rafael Castela, entao eu vou te falar — digo.

— vou contar o resto da história que estava contando para a médica que estava aqui. — digo

— estamos ouvindo Ana, eu só quero de ver bem minha irmã vc sempre vai ser a minha atletinha mais eu preciso que vc se abra com todos nós. — Luan diz.

— ok. Depois tá notícia que eu poderia está dormindo pelo resto da minha vida, eu acordei do coma depois de 6 dias minha família entrou no meu quarto chorando e eu não estava entendendo nada. Pq disseram a eles que eu tinha uma possibilidade de que eu não andaria mais, fiz 6 meses de fisioterapia e enquando fazia a fisioterapia eu rompi os ligamentos do meu joelho. Eu tinha um relacionamento antes de tudo isso acontecer, mais quando essa pessoa que  conversava comigo sobre tudo, que dizia que me amava. Quando descobriu que eu tinha uma certa possibilidade de não andar mais ele me largou, me largou grávida, ninguém sabia que eu estava grávida na época, mais então entrei em depressão e perdi o bebê. É isso — digo e todos me olham indignados com a história da minha lesão.

— Ana Flávia, como assim vc estava grávida, pq vc nunca nos contou? — Maria me perguntou.

— pq eu sabia do risco que eu tinha de perder esse bebê, e eu não queria preocupar vcs com isso. É eu sei que eu não deveria  passar por tudo isso sozinha. — digo

— mamãe percebeu que eu estava entrando em depressão profunda e veio falar comigo sobre viajar. Eu só não sabia que isso iria me fazer bem. — digo chorando.

— estamos todos aqui para o que vc precisar, somos amigos do seu irmão e agora de vcs tbm. E não tem essa de que vcs são um peso pra gente, nada disso amigos são pra isso — Gu diz.

— obrigado cara, vcs são os melhores amigos que eu poderia ter — Luan diz chorando.

— obrigada gente se não fosse pela minha família eu não estaria aqui agora eu estaria morta. Obrigada mesmo. E que bom que nos tornamos amigos, amo fazer novas amizades isso me faz bem e sendo vcs amigos do nosso irmão torna vcs mais especiais ainda. Obrigada de verdade — digo.

Depois de um tempo ficamos ali conversando rindo até que escutamos alguém bater na porta.

— posso entrar? — a médica pergunta.

— Oi, pode sim — digo. A médica entra mede minha temperatura e etc... ela fez o que tinha que fazer e saiu.

Depois de um tempinho conversando com os meus amigos e meus irmãos, eu acabei pegando no sono eu estava muito cansada.

****

— aí — digo.

— que foi Ana? — Gi pergunta.

— não sei, do nada senti uma dor no local onde eu fiz a cirurgia — digo.

Ficamos conversando sobre isso, criamos muitas teorias do que poderia ser, teorias malucas. Até que decidimos chamar a Dra para ver o que era.

— me chamou Ana? — a Dra perguntou.

— sim — digo.

— que que aconteceu? — ela pergunta novamente.

— é que eu comecei a sentir uma dor no local onde fiz a minha última cirurgia — digo a Dra.

Depois dessa conversa fui levada para fazer alguns exames para saber se ta tudo bem. Terminamos de fazer os exames e ela me levou para o meu quarto.

— Ana se estiver tudo bem amanhã mesmo vc ganha alta — a Dra diz.

— sério, espero que essa dor não seja nada demais — digo, enquanto entramos no quarto.

Ela me ajudou a voltar pra cama, meus amigos e meus irmãos estava no quarto ainda, eles estavam conversando até que eles escutaram eu falando.

— Ana, e aí? — Maju pergunta.

— bom já fiz todos os exames que me pediram e agora só esperar até amanhã pelo resultado — digo.

Ficamos ali conversando, eu ainda não contei que tem uma possibilidade de que eu possa receber alta amanhã, pq a Dra me falou que se tiver algo errado eu só vou ter alta sexta - feira.

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Voltei gente, me perdoe pelo sumiço eu voltei a estudar recentemente e não tive tempo para poder escrever aqui.

Mais voltei e vou tentar escrever mais aqui.