3°CAPÍTULO

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LILY BENNETT

Nosso dia começou agitado, começamos a fazer as entrevistas dos candidatos enviados pela agência que contratamos. Antes deles chegarem, Josh já havia pesquisado sobre cada um deles e puxado todo o relatório de vida, desde antecedentes criminais até o tipo sanguíneo para garantirmos que nossa escolha seria segura. Algumas moças e rapazes esperavam do lado de fora da sala do escritório do prédio, preferimos não fazer em casa para manter a nossa segurança.

A primeira candidata entrou na sala, uma jovem com um sorriso nervoso.

– Bom Dia! Pode se sentar aqui – declarou Josh – Muito prazer, me chamo Josh Bennett e essa e minha esposa Lily Bennett, como podemos te chamar?

– Muito prazer, podem me chamar de Clara!

— Clara, poderia nos contar um pouco sobre sua experiência com crianças? — pergunte mantendo os olhos fixos na candidata.

— Claro, senhora Bennett. Trabalhei como babá por cinco anos, cuidando de crianças de várias idades. Sempre busco criar um ambiente seguro e acolhedor para elas — respondeu Clara.

– Qual sua idade? – Josh perguntou dessa vez

– Tenho 27 anos

– Qual é a sua disponibilidade de tempo? Eu e minha esposa trabalhamos em tempo integral, temos um certa flexibilidade de tempo, mas isso depende das demandas. – questionei

– No momento posso atender a grade que me passarem.

– Pode acontecer de ter que trabalhar em alguns finais de semana, isso seria um problema para você?

– De maneira alguma.

Josh observou atentamente, analisando cada resposta. Após algumas perguntas adicionais, agradecemos a candidata e chamamos a próxima. As entrevistas continuaram assim pela manhã, com eu e Josh alternando perguntas, avaliando cada candidato com cuidado.

Quando a última candidata, Maria, deixou o escritório, Josh se inclinou para mim.

— O que acha? — perguntou ele.

— Acho que Clara e Maria são nossas melhores opções. Clara tem mais experiência com crianças pequenas e flexibilidade no tempo, mas Maria tem uma energia e uma calmaria que eu gosto. — respondi pensativa.

— Concordo. Na minha visão a flexibilidade e a experiência da Clara seriam mais viáveis para a nossa rotina. Maria tem energia e Calmaria, mas falta experiência. – pontuou

– Certo, concordo com você. Acho que temos uma babá! – falei com um misto de alívio e apreensão.

Depois das entrevistas para babá, passamos para os candidatos a cozinheiro. Hector foi o terceiro a entrar na sala. Ele era um homem na casa dos quarenta anos, com uma expressão confiante e um semblante amigável.

— Bom dia, senhor Bennett, senhora Bennett. É um prazer conhecê-los — disse Hector, apertando a mão de ambos.

— Bom dia, Hector. Por favor, sente-se — disse Josh, indicando a cadeira à frente da mesa.

— Hector, pode nos falar sobre sua experiência na cozinha? — perguntei, indo direto ao ponto.

— Claro. Tenho mais de vinte anos de experiência trabalhando em várias cozinhas, desde pequenos bistrôs até restaurantes de alta gastronomia. Nos últimos dez anos, fui chef executivo em um restaurante cinco estrelas aqui em Los Angeles. Além disso, já trabalhei em várias casas particulares, proporcionando uma experiência personalizada e de alta qualidade para famílias — respondeu Hector, com um sorriso seguro.

ɪᴍᴘᴇ́ʀɪᴏ ꜱᴏᴍʙʀɪᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora