ɪᴍᴘᴇ́ʀɪᴏ ꜱᴏᴍʙʀɪᴏ

4°CAPÍTULO

LILY BENNETT

O sol mal havia nascido quando eu e Josh começamos o dia. A energia da manhã estava carregada de expectativas e um sentimento de realização e apreensão em relação ao futuro. Levantamo-nos cedo, prontos para concluir o pagamento do terreno que garantiria a expansão do nosso império.

Enquanto nos arrumávamos, Josh olhou para mim com um sorriso.

— Hoje começamos a nossa expansão, é o nosso primeiro passo, amor. — Senti meu coração acelerar com a emoção e a ansiedade.

— Eu sei. Mal posso esperar para ver tudo isso concretizado.

Me olhei no espelho, satisfeita com a escolha do dia. O blazer preto curto da Chanel era o toque final perfeito, adicionando uma camada de classe ao top justo sem alças que abraçava meu torso. As calças largas de cintura alta davam um ar sofisticado e ao mesmo tempo confortável. O cinto preto com a fivela dourada acentuava minha cintura, um detalhe sutil mas essencial. Deslizei meus pés nos sapatos de salto alto pretos da Louboutin, sentindo a familiar segurança da sola vermelha icônica. Peguei a bolsa preta estruturada, prática mas elegantemente adornada com detalhes dourados. Os brincos dourados com seu formato único, o relógio de pulso dourado e as pulseiras delicadas - uma delas com um pequeno brilhante - completavam o look.

— Está linda como sempre — Josh disse, me dando um rápido selinho para não borrar o meu batom.

Tomamos um café da manhã rápido que o Hector havia preparado. Peguei as chaves do carro enquanto Josh verificava os documentos necessários para a transação.

— Então, como vamos proceder? — perguntei, enquanto colocava os brincos.

— Já organizei tudo. Mandei registrar o terreno no nome de um laranja. Não podemos arriscar nenhuma ligação direta conosco. — Josh disse em um tom mais sério. — Vamos ao banco enviar o dinheiro para a conta de um laranja, que vai mandar para a conta de outro, assim sucessivamente, até o dinheiro não ter nenhuma ligação com a gente — respondeu Josh, enquanto me ajudava a ajustar o colar.

— Boa. Precisamos de segurança máxima.

No caminho para o banco, o trânsito matinal de Los Angeles estava mais leve do que o habitual, o que nos permitiu chegar rapidamente. O sol brilhava no horizonte, prometendo um dia claro e quente. A cidade estava começando a despertar, e eu podia sentir a energia vibrante ao nosso redor.

Josh dirigia com confiança, seus olhos fixos na estrada. Eu o observava de soslaio, admirando sua determinação e foco.

— Sabe, Josh, eu nunca pensei que estaríamos aqui, pensei que nunca mais iria voltar para Los Angeles — disse, quebrando o silêncio confortável entre nós.

Josh sorriu, seu olhar suavizando ao encontrar o meu.

— Você sabe que seu lugar sempre foi aqui em LA. Você conseguiu se encontrar na Inglaterra, mas lá não era o seu lar.

Senti uma onda de carinho e gratidão por ele.

— Você sempre sabe o que dizer para me fazer sentir melhor.

Chegamos ao banco, um prédio imponente no centro da cidade. Ao entrar, fomos recebidos por um gerente simpático que conhecemos quando abrimos a conta aqui.

— Bom dia, Sr. e Sra. Bennett. Estamos prontos para proceder com a transação? — perguntou o gerente, com um sorriso cordial.

— Sim, estamos prontos — respondi, sentindo a excitação crescendo.

Sentamo-nos em uma sala privada, onde o gerente preparou todos os documentos necessários. Josh e eu trocamos olhares enquanto assinávamos as folhas, cada assinatura nos aproximando mais de nosso objetivo.