❝𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑 𝐈𝐈❞ | Toji Fushiguro

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Uma semana passou desde o que aconteceu entre mim e o Toji

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Uma semana passou desde o que aconteceu entre mim e o Toji. Nós nos víamos todos os dias, evidentemente, mas o tratamento e comportamento por parte dos dois nunca mudou. Além disso, meu pai havia retornado de uma viagem, o que exigia mais cautela, principalmente do meu lado.

Olhares repletos de malícia surgiam uma vez à outra, principalmente quando estávamos só os dois no carro. No entanto, naqueles sete dias, eu quase não saí de casa, então meu contato com o motorista era limitado. Eu o via no quintal conversando com outros funcionários, parada na sacada logo cedo, ou quando me levava às sessões de pilates e logo esperava novas ordens, que geralmente chegavam mais rápido do que eu gostaria.

Naquela noite em particular, ele faria hora extra para me levar para casa após uma festa. Eu tinha horário para chegar depois de um convívio na casa da Ayumi e meu pai era bastante rigoroso, embora me mimasse na mesma proporção.

Nunca fui de me vestir de forma modesta, isso não era segredo para ninguém. Talvez passados mais alguns anos eu o fizesse mas, por hora, o vestido vintage da Versace, curtíssimo e de corte refinado, me deixava confiante e gostosa o suficiente para que não ligasse para o tanto de pele exposta. A noite era agradavelmente quente, o que me levou a entrar no carro com a jaqueta em mãos, bem como a bolsa quase vazia. Eu nunca levava mais do que algum documento de identificação, maquiagem e muito pouco dinheiro. Sempre havia alguém disposto a pagar o que eu desejasse sem pedir algo ou muito em troca, ou eu podia apenas ligar para o meu pai e expressar as minhas vontades que ele prontamente atendia.

Toji parecia estar cansado e mal humorado quando o encarei pelo retrovisor. Não era uma surpresa para mim, então não liguei tanto. Com um suspiro, lancei os meus pertences no outro lado do assento traseiro e tirei os saltos, torcendo os dedos dos pés para tentar aliviar a tensão.

— Boa noite.

Ergui a cabeça ao ouví-lo falar. Ele não me encarava; tinha a atenção presa na estrada à frente, não tão movimentada quanto estaria caso não fosse madrugada. O meu pai havia se ausentado talvez para sair com seus amigos ou algo do tipo e, por confiar no Toji em tão pouco tempo - talvez por ele ter sido recomendado pelo antigo motorista -, preferiu pedir a ele que me fosse buscar.

— Boa noite, Fushiguro. — eu soprei pouco antes de sorrir abertamente, me descolando do assento para agarrar as laterais daquele no qual ele estava sentado e aproximando o rosto da sua bochecha — Sentiu saudades?

— Você bebeu.

Não foi uma pergunta. Claro, meu hálito deveria estar um pouco alterado devido aos cocktails, mas não devia estar desagradável. As bebidas eram doces. Mesmo assim, me afastei um pouco para enfiar um chiclete de melancia na boca.

𝐇𝐄𝐀𝐕𝐄𝐍 | JJK IMAGINESOnde histórias criam vida. Descubra agora