Capítulo 29

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"Sim, eu irei."

Nos dois dias seguintes, ele foi atormentado por uma culpa inexplicável e dor de cabeça.

Então, na noite em que ouviu que Edith havia acordado, ele foi despertado de seu sono não tão profundo por uma figura suspeita.

"O que é isso, um assassinato?"

Ao pegar a adaga que havia escondido debaixo do travesseiro, ele percebeu no momento seguinte que era Edith quem havia invadido seu quarto.

O leve perfume de rosas anunciou sua presença antes do som de seus passos.

Imaginando o que levou alguém que havia desmaiado a acordar no meio da noite e vir até ali, ele a deixou fazer o que queria.

Edith foi até a cabeceira da cama e ficou ali por um longo tempo.

Quando ele pensou que era um assassinato, ela se inclinou lentamente.

O cheiro de sua carne doce era tão inebriante que Killian quase se esqueceu de respirar.

Depois de um momento de hesitação, Edith o beijou levemente, apenas o suficiente para provocá-lo.

Um beijo leve que não passou pelos lábios, não entrou, não foi profundo.

Se ele estivesse profundamente dormindo, provavelmente não teria notado.

No momento em que Edith o beijou, Killian abriu os olhos surpreso.

Ele olhou para cima e viu Edith parada bem na sua frente, com os olhos fechados e os lábios ainda pressionados.

Seus longos cílios castanhos tremulavam, e suas pálpebras finas se abriam lentamente enquanto seus lábios se separavam.

Mas Edith não ficou surpresa ao ver os olhos de Killian abertos. Era como se ela soubesse que ele acordaria...

"E-eu sinto muito, isso...... Eu vou voltar sozinho, então......"

Killian não conseguiu deixar Edith ir, deixando apenas um beijo vazio para trás.

'Então, os rumores de que você usa seu corpo como arma são verdadeiros, e agora que você está em desvantagem, você está tentando me seduzir com seu corpo?'

A culpa inexplicável que ele estava sentindo se dissipou rapidamente, e um calor que ele não sabia se chamava de raiva ou excitação surgiu em seu abdômen inferior.

Ele ficou horrorizado, mas parte dele queria ver até onde conseguiria ir.

Antes que ele pudesse pensar em mais nada, ele colocou a mão no antebraço de Edith.

"Você fingiu tudo e agora está com tesão demais para brincar?"

Não, ele próprio estava excitado. Um desejo violento e unidimensional, talvez.

Ele sabia disso, mas, por hábito, continuou, repreendendo Edith.

"Não, eu só queria beijar..."

Killian empurrou Edith apressadamente para a cama enquanto ela timidamente tentava protestar.

'Que tipo de desculpa esfarrapada você tem para querer ir embora depois de apenas um beijo...?'

Killian sorriu, determinado a ver o que aquela mulher estava fazendo.

"Vamos, me satisfaça como a cobra-flor de Riegelhoff, nunca se sabe, posso até ficar lascivo."

"Eh......?"

Killian tirou o robe de Edith, parecendo envergonhado, e enfiou a mão na bainha da camisola dela, que ele estava achando tão erótica desde a última vez que a viu.

Eu pensei que fosse uma transmigração comumOnde histórias criam vida. Descubra agora