Eu pensei que fosse uma transmigração comum

Capítulo 116

"Eu também preciso encontrar Edith. Mesmo que ela seja uma espiã, não há como negar que ela é minha esposa."

"Killian! Você está dizendo que colocará seus sentimentos pessoais acima do nome da família?"

"Se Edith for realmente culpada, eu a punirei. Mesmo que ela tenha que ser morta, eu mesmo farei isso!"

O humor de Killian estava feroz, como se ele fosse sacar sua espada a qualquer momento.

Ele se virou para os cavaleiros que guardavam a mansão. "Vou checar o local onde minha mãe e Lizé foram sequestradas agora mesmo! Leonard, escolha dez homens e deixe-os prontos!"

Mas a raiva de Cliff por quase perder Lizé não podia ser negada.

"Pai," ele disse, "eu enviarei mais pessoas. Eu encontrarei Edith Riegelhoff e a trarei diante de você!"

À menção de "Edith Riegelhoff", Killian olhou furioso para Cliff.

Infelizmente, não houve tempo para discutir sobre o nome de Edith.

Killian saiu furioso para a vila abandonada dos Wellesley, ignorando o jantar de boas-vindas que havia sido preparado para seu retorno da guerra.

"Volte ileso e prove toda a sua ostentação sobre o quão grande você é."

Continuei pensando em Edith, que sorria firmemente, mesmo sendo ignorada pelo Duque Ludwig, e aquele último sorriso continuava vindo à minha mente.

Não, na verdade, não apenas naquele momento, mas durante toda a guerra, não consegui parar de pensar naquele sorriso, naqueles olhos calorosos e no perfume estonteante das rosas.

Pensei em Edith, que deve ter lutado noite após noite tricotando os aquecedores de braço desleixados que ela me deu. Foi um sorriso genuíno naquele dia.

'Edith, onde você está?'

Se ela realmente fosse uma espiã dos Riegelhoffs, eu tinha que encontrá-la primeiro.

'Preciso encontrá-la e mantê-la segura e escondida. Vou levá-la secretamente para Ryzen e ter um filho com ela, e nem meu pai nem meu irmão poderão fazer nada a respeito.'

O vento frio fustigava suas bochechas, mas Killian não diminuiu o ritmo nem um pouco e não demorou muito para chegar a Wellesley.

"Aí está!"

O cavaleiro que estava com Cliff no resgate dos reféns levou Killian até a vila onde o incidente ocorreu.

O ar ainda cheirava a algo podre, mas Killian não deixou que isso o impedisse de entrar na vila.

Manchas de sangue no chão e nas paredes lhe deram uma ideia aproximada do que havia acontecido ali naquele dia.

"A Duquesa estava no final da sala ali, e Lady Lizé estava no outro extremo da sala."

"Você procurou em cada canto e fenda?"

"Na-naquela época...... a Duquesa não estava em boas condições e tivemos que retornar rapidamente......"

Sem ouvir a resposta do cavaleiro até o final, Killian ordenou que os cavaleiros atrás dele revistassem cada cômodo.

Ele foi até o depósito no primeiro andar, onde Lizé abriu os olhos pela primeira vez.

"Acenda mais luzes!"

Ele ordenou que mais duas lanternas fossem acesas na área mal iluminada e então se ajoelhou no chão do depósito vazio.

"S-Jovem mestre......?"

Os outros cavaleiros ficaram perplexos, sem saber o que ele estava fazendo, mas Killian examinou cada centímetro do chão com a lanterna.