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SÃO PAULO - quinta-feira, 16 de março

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SÃO PAULO - quinta-feira, 16 de março.

QUANDO CHEGUEI em São Paulo, a primeira coisa que eu fiz foi pedir um Uber até o CT do Palmeiras, nesse horário papai provavelmente ainda estaria lá. Anthony veio o vôo todo dormindo, então estava ligado no 220. Quando o Uber estacionou e eu fui até a portaria, liberaram minha entrada facilmente. Caminhei pelos corredores meio desconhecidos segurando fortemente a mão de meu filho que olhava tudo curioso

— posso te ajudar? — uma loira se aproxima de mim claramente ao ver a confusão em meu rosto.

— o Abel ainda tá aqui? — pergunto gentilmente.

— tá sim, no treinamento ainda com os meninos. Quer que eu a acompanhe até lá?

— por favor. — sorrio tímida e vejo que Anthony não parava de olhá-la.

— qual o seu nome carinha? — ela pergunta se agachando e ficando na altura dele.

— Anthony. — ele fala esperto.

— Meu nome é Maya. — sorri enquanto estende a mão até meu pequeno, que sorri com o ato. — e você é? — pergunta se dirigindo agora a mim.

— Arabella Ferreira, mas pode me chamar de Bella. — digo simples e ela assente, logo começando a andar creio que pro campo de treinamento, então apenas a sigo.

Quando adentramos no campo e vimos todos ali, Anthony sai disparado pros braços do meu pai.

— vovô! — a criança grita.

Meu pai logo abre um sorriso de orelha a orelha e o pega no colo. Olhares confusos e curiosos caem sobre mim.

— o que fazem aqui? — meu pai pergunta assim que me aproximo, me puxando pra um abraço.

— podemos conversar agora? — pergunto meio sem jeito.

— claro. — ele assente. — meninos, pros que não conhecem, essa é Arabella minha filha, e meu netinho Anthony. — ele nos apresenta. Logo vários cumprimentos se direcionam a nós.

Anthony ao ver a bola no pé de um dos jogadores, corre e a toma, o chamando para jogar. O repreendo com o olhar e quando o mesmo iria voltar, o rapaz se abaixa na frente dele.

— sabe jogar altinha? — pergunta descontraído ao meu filho e o olho confusa. — pode deixar ele aqui um pouquinho. — ele sorri gentilmente em minha direção.

— obrigada Veiga. — meu pai agradece e então sorrio de volta para o tal do Veiga.

Logo meu pai me guia pra dentro novamente, até uma sala que suponho ser a dele. Assim que entramos ele fecha a porta e se senta na cadeira de trás da mesa.

— o que aconteceu? — ele pergunta claramente preocupado.

— Peter tava' me traindo. — solto rápido.

CONFUSÃO DUPLICADA •Raphael Veiga•Onde histórias criam vida. Descubra agora