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SÃO PAULO - sexta feira, 17 de março

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SÃO PAULO - sexta feira, 17 de março.

DEPOIS DE UM tempo já dançando com as meninas na pista do andar de baixo, Richard, Endrick e Raphael chegam.

— vocês tão animadas em... — Endrick comenta rindo.

Depois de muitos anos, eu realmente estava me sentindo bem, estava me sentindo livre.

— você fica mais linda ainda dançando sabia? — Veiga sussurra perto do meu ouvido com um sorriso, mas nada malicioso, um sorriso gentil.

— então vem dançar também, vai que assim você fica bonito. — dou de ombros o implicando.

Era óbvio que eu estava enchendo o saco, Raphael era provavelmente o cara mais bonito daquele lugar na minha visão.

— ai, doeu. — ele diz dramatizando enquanto coloca sua mão em seu coração, logo me fazendo rir.

Ouço meu celular vibrar repentinas vezes em minha bolsa que estava pendurada em meu corpo, justamente pra caso meu pai desse alguma notícia. E quando abro a mesma e olho a tela, era o próprio.

— vem comigo. — digo o puxando pra fora da festa, pra conseguir atender a ligação. — que foi papai? — pergunto assim que atendo, claramente preocupada. Meu pai não iria ligar atoa.

— Oi filha, então, você sabe que eu não ia ligar atoa...

— cadê o Anthony pai? — pergunto agora ansiosa.

— tô no hospital com ele. Eu tava tentando não te contar nada mas eu tive que trazer ele, ele começou a vomitar muito e...

— eu tô indo pra i.

— não precisa filha, eu tô segurando as postas aqui, tá tudo...

— me manda o endereço agora pai. — desligo rapidamente e já abrindo o aplicativo do Uber.

— ei, ei, calma. — Raphael segura em meus ombros. — eu te levo lá. — provavelmente o mesmo tinha escutado toda a ligação.

— não precisa Veiga, obrigada. Vai aproveitar a festa... — digo o ignorando e digitando o endereço que meu pai havia me mandado já.

— Arabella. — ele tira o celular da minha mão. — se acalma.

— não dá Raphael! Você não entende tá? — digo sentindo meus olhos marejados. Eu estava me sentindo culpada, meu filho estava passando mal, sentindo dor. E eu aqui bebendo e me divertindo. Ele estava sentindo dor e eu não estava com ele... rapidamente sinto lágrimas descerem pelo meu rosto.

— vem cá. — Raphael me abraça, logo em seguida beijando minha testa. — a gente vai pra lá agora, e ele vai ficar bem ok? Vai ser só um susto. — tenta me reconfortar e então me leva até o carro, abrindo a porta pra mim. Assim que entro ele fecha e rodeia o carro, entrando no banco do motorista. — vai dar tudo certo. — coloca sua mão em minha coxa em forma de apoio, a acariciando de leve. Logo em seguida já ligando o carro.

CONFUSÃO DUPLICADA •Raphael Veiga•Onde histórias criam vida. Descubra agora