QUANDO BELLA chega em São Paulo de surpresa, o primeiro lugar que recorre é o CT, precisava conversar com seu pai urgentemente. Em todos os anos que seu pai já atuava no Palmeiras, se ela havia visitado o lugar 2 vezes era muito. Como seu ex marido...
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capítulo sete! A rebeldia de Raphael.
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SÃO PAULO - domingo, 19 de março.
EU ESTAVA NA arquibancada atrás do banco dos reservas, aonde estavam todas as mulheres e família dos jogadores em uma área mais reservada.
Já estava no finalzinho do primeiro tempo quando Raphael vai bater uma falta.
Bola parada, ótima chance de gol, né? Penso comigo mesma.
Anthony se entretia com o jogo, afinal o menino gostava mais de futebol que eu. Quando Veiga bate a falta, ela passa direto de todos os jogadores e o goleiro, logo acertando a rede. O estádio vibra. Eu e Thony demos um pulo da cadeira gritando. Pego ele em meu golo enquanto grito ainda mais.
Ele faz sua típica comemoração chutando a bandeirinha, logo depois vira pra onde estávamos fazendo um "A" com as duas mãos.
— ele fez o gol pra mim mamãe, ele fez pra mim como prometeu! — grita saltitante mais ainda. Sorrio pra ele e novamente olho pra Raphael, que agora abraçava meu pai que sorria de ponta a ponta.
Depois de não muito tempo mais de jogo, o primeiro tempo acaba e os jogadores descem pro vestiário. Logo vou atrás, Anthony estava pirando pra falar com o "titio Rapha"
Descemos pro vestiário e todos os jogadores estavam lá, suados e ouvindo ainda palavras de meu pai. Seguro o Anthony em meu colo esperando o mesmo terminar seu breve discurso e assim que ele acaba nos aproximamos.
— titio Veiga! — grita assim que o vê.
— o que eu te falei quando entramos em campo? — pergunta já abrindo seus braços pra pegar o menino no colo.
— que ia fazer gol e ia ser pra mim. — diz sorridente agora já no colo do homem. — obrigada, você é o melhor titio do mundo! — o abraça forte mesmo com todo suor do mais velho.
