Gravitação - Todobakudekuocha

As descobertas do amor

Nota: Estrelinha, quanto tempo!! Voltei com mais capítulo!

Pois é, muitas coisas aconteceram ao longo de um ano e acabei ficando em bloqueio criativo por todo esse tempo, mas finalmente consegui trazer mais um capítulo.

Quero agradecer a meus amigos que disponibilizaram um tempo para ler meus rascunhos enquanto esse capítulo ainda estava em processo de criação, muito obrigada!

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Pov. Ochaco

Ontem, depois do treinamento com o Izuku, nós seguimos para o corredor próximo à enfermaria e vimos a Recovery, aparentemente ela estava de passagem para pegar alguns documentos, mas aproveitamos a oportunidade e pedimos para ela curar o Izuku, assim, ele não ia precisar esperar por mais uma semana. Claro que recebemos bronca ao se descuidar no treinamento, afinal tive grande culpa nisso, preciso controlar melhor essa minha individualidade nova e por isso continuarei a treinar com os meninos, para que incidentes como esse não aconteçam de novo.

— Ah! Como é bom estar inteiro de novo! — Izuku fala assim que o vejo entrar na cozinha do dormitório e alongar os braços. — Bom dia Ochaco. Oh! Está preparando o café da manhã? Esse cheirinho misturado com o da chuva é tão bom!

— Izuku, bom dia! Está chovendo lá fora? Fiquei tão entretida com o café que não percebi quando começou a garoar. Fiz Mochi, quer experimentar um? — pergunto ao estender o garfo com o alimento até Izuku, mas, a mão intrometida de um certo loirinho tira o Mochi do garfo antes que Izuku o pegasse.

Vejo Katsuki engolir metade do doce e me encarar.

— Não gosto de comida doce, mas até que isso é bom.

— Katsuki, esse Mochi era para o Izuku! Se você queria um, era só esperar eu terminar de fazer o restante! — Inflo as bochechas, irritada.

— Agora não é mais, ele bobeou, perdeu.

— Ochaco, não tem problema, eu espero a próxima rodada.

— Mas não é justo... Você tirou da mão do Izuku... — Surge um muxoxo em meu rosto, mas logo um sorriso malicioso se forma com minha ideia. — A não ser que você goste de Mochi com sabor de brócolis.

— Que eu saiba, Mochi é um do... — Bakugou interrompe sua fala ao entender a indireta. — 'Tá achando que gosto de cenoura?!

— Eu disse brócolis e não cenoura...

— Você me entendeu, tsc! Certo, toma essa coisa de volta! — Bakugou joga o doce na direção de Izuku que pega o alimento no ar, surpreso pelo garoto ter realmente devolvido, embora pela metade, e continua: — O que gosto mesmo, Ochaco, é de biscoito com sabor de gravidade — ele fala em meu ouvido e belisca as minhas bochechas com suas mãos.

— Então... Você realmente gosta dela... — Sussurra Izuku e depois dá um sorriso triste. — Pensei que estivesse apenas me provocando como sempre só para se sentir superior, mas... Por que, Kacchan?

— Conseguiu ouvir? Tsc! Tanto faz. E sim, você não é o único que gosta, caso não percebeu, o Napolitano parece sentir o mesmo. Entenda Deku, ela foi a primeira garota com quem senti essas emoções e não estou disposto a perder para você, nem para ele!

— O Shoto também gosta de mim? — pergunto me sentindo confusa. — Ah... Vocês sabem que posso ouvi-los, não?

Encaro o Izuku, meus olhos castanhos transmutaram-se em uma mistura de surpresa e dúvida. Pensei que o Shoto gostasse da Yaoyorozu e não que nutrisse um amor por mim... Ouvir isso realmente me surpreendeu. Mas, e quanto aos sentimentos da Yaoyorozu? Shoto não levou em consideração?