Gravitação - Todobakudekuocha

Arrependimento

Nota: Boa leitura, estrelinhas!

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Pov. Ochaco

Era uma manhã pacífica, acordei com os raios de sol que passaram pela janela e me espreguiço.

A conversa com o Bakugou ainda permanecia nos meus pensamentos.  Katsuki se sentia frustrado pelo fato do Izuku ser capaz de o superar, mas eu afirmei a ele que não precisava ser o melhor para mostrar o seu valor. 

Após trocar de roupa, pego o celular e vejo uma mensagem do Izuku:

— Ochaco, está a fim de sair hoje comigo? Estou me sentindo melhor e queria passar o tempo ao seu lado. Nós podíamos ir em algum lugar, apenas eu e você.

Demoro um pouco para responder, o Deku-kun quer sair comigo?!

Sinto o meu rosto esquentar e coloco ambas as mãos nas bochechas. Sem querer, ativo a gravidade zero e me vejo flutuando pelo quarto.

Desativando a gravidade, pego o celular e respondo:

— Claro que sim, Deku-kun! Tem algum lugar em mente?

— Estava pensando em caminhar na praia.

— Adorei! Nos encontramos daqui a pouco? — Pergunto.

— Pode ser. Até depois, Ochaco! — Izuku se despede e começo a arrumar os itens para a praia.

Minutos depois, eu estava vestida com um biquíni, uma saída de praia rosa e uma blusa branca. Calço os meus chinelos e pegando a bolsa, sigo para a sala do dormitório.

Izuku vestia uma bermuda preta com uma regata verde claro, cujo destacavam bem os seus músculos do braço.

— Enquanto você se arrumava, eu preparei alguns lanches para a gente e separei duas garrafas de água. — Izuku fala. — Vamos?

Assento e procuro o celular dentro da bolsa, quando arregalo os olhos e digo:

— Izuku, espere só um minuto, esqueci o celular no quarto. Vai que precisamos para alguma emergência?

Ele assente e volto o caminho. 

Ao se aproximar do quarto, ouço sons vindo de dentro e fico alerta. Quem poderia ser?

Abrindo a porta lentamente, arregalo os olhos ao ver o Bakugou com o meu celular em mãos e vejo ele arremessar o aparelho no chão.

— Shine, Deku!!

Observo o celular agora com a tela rachada e sinto o meu rosto enxarcar. Lembro do dia em que os meus pais me deram o celular de presente de aniversário.

Eu tinha dito que não era nescessário e que quando fosse heroína poderia juntar dinheiro para comprar, mas eles estavam tão felizes por mim que não tive como recusar. Agora, voltando o olhar para o responsável por ter o destruído, fecho as mãos em punho.

Katsuki vira-se para mim e se surpreende por me ver ali e encara de mim para o celular no chão.

— Tsc! Merda! O que foi que eu fiz... — Bakugou sussurra a si mesmo com peso na consciência, porém, eu o escuto.

Me aproximando do garoto explosivo, paro a sua frente e quando ele menos espera, dou um tapa em seu rosto.

— Idiota! O que você está fazendo no meu quarto?! — Grito. — Logo agora que estava começando a acreditar que você era diferente, como estava enganada! Você não passa de um garoto arrogante e babaca!

— Eu...

— Saia do meu quarto! — Grito entre lágrimas.

— Cara redonda, eu sinto...