𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟎𝟕

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𝐍/𝐀: Finalmente chegou!

Você ficará feliz em saber que assisti novamente ao episódio enquanto escrevia para ter certeza de que entendi os detalhes sobre a arena corretamente. Espero que pareça semelhante ao que você lembra.

Só para avisar: não sou bom em escrever cenas de luta. Isso não vale apenas para este capítulo, mas também para quaisquer capítulos futuros, quando ocorrerem combates. Farei o meu melhor, já que lutar é fundamental no matador de demônios, mas fique à vontade para dar uma olhada nas cenas de luta se não conseguir descobrir o que está acontecendo.

𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟎𝟕 – 𝐍𝐚 𝐥𝐨𝐮𝐜𝐮𝐫𝐚.

O silêncio prevaleceu enquanto Tanjiro caminhava pelo caminho da floresta. Era quase de manhã, ele imaginou — a luz estava começando a penetrar nas copas das árvores e iluminar os planetas espalhados pelo chão. A vida vegetal não era nada única, mas era bastante exuberante. Parte da vegetação até chegou ao caminho, obscurecendo-o ligeiramente de vista.

A atmosfera calma e tranquila da floresta ao redor de Tanjiro contrastava fortemente com a situação enervante em que ele estava prestes a entrar. Ele estava caminhando há horas, tendo deixado sua floresta natal para trás em um caminho que Giyuu lhe mostrou em um mapa. Tanjiro estava se dirigindo para a arena de seleção final – uma caminhada que parecia uma marcha da morte. Mesmo assim, ele continuou andando.

A única companhia que Tanjiro teve em sua jornada foi uma caixa de madeira amarrada nas costas. Entre outras coisas, foi uma parte crucial do plano para tirar Nezuko da arena com segurança.

A família Kamado se encontrou com Giyuu por volta da meia-noite, perto da orla da floresta. Todos vieram com Tanjiro, recusando-se a deixá-lo até que fosse absolutamente necessário. Seus irmãos perceberam que era uma pequena excursão divertida - Kie viu isso como levar um cordeiro ao matadouro. Tanjiro podia sentir o quão tensa Kie estava enquanto caminhava ao lado dele. Tanjiro, na esperança de oferecer alguma ajuda, segurou a mão de Kie durante o resto da caminhada.

Giyuu já estava no local antes da chegada da família Kamado. Ele pareceu aliviado ao ver que todos foram encontrados quando emergiram das árvores mortas. Hanako e Shigeru, felizes em vê-lo, correram e deram um abraço em Giyuu. Takeo, um dos poucos com plena consciência da situação, ficou ao lado de Tanjiro. Rokuta estava dormindo, enrolado e carregado nas costas da mãe.

“Boa noite, Giyuu Sensei.” Tanjiro o cumprimentou.

“Estou feliz que você conseguiu. Você não tem muito tempo a perder. Se você começar a andar agora, deverá chegar à arena ao nascer do sol. Isso lhe dará algum tempo para explorar a área antes de entrar.” Giyuu disse.

“Certo…” Tanjiro sentiu Kie apertar sua mão com força. Ela não tinha intenção de deixá-lo ir.

“Giyuu-Nii,” Hanako espiou por trás das pernas de Giyuu. "Para que é isso?"

A pergunta de Hanako chamou a atenção de todos para um objeto logo atrás dos pés de Giyuu. Era uma pequena caixa de madeira com tiras presas a ela. Pelo que parece, Rokuta caberia facilmente lá dentro - talvez Hanako também, se ela se enrolasse.

“Isso é para seu irmão trazer com ele. Isso ajudará a tirar Nezuko da arena sem ser vista.” Giyuu explicou. “Não só isso, mas o desafio de seleção final terminará na madrugada do 7º dia – ou seja, quando eles saírem, haverá luz do dia. Este menino protegerá Nezuko da queimadura.”

“Mas é tão pequeno”, destacou Takeo. “Ela não cabe lá dentro.”

“Quase todo demônio tem a habilidade de manipular a forma de seu corpo. Pelo que Tanjiro me contou, Nezuko não é exceção.” Giyuu respondeu. “Tudo o que ela precisa fazer é encolher o suficiente para caber na caixa.”

𝐓𝐨𝐨 𝐌𝐚𝐧𝐲 𝐁𝐨𝐱𝐞𝐬 - 𝐓𝐫𝐚𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora