desconfiança

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Davos a encarou, será que realmente poderia confiar nela? Ela o assombrara durante muito tempo.

_ melissa? _ perguntou desconfiado.

_ chame como quiser. Melissa, madame. o senhor da luz me enviou para lhe ajudar. _ disse ela abrindo os braços _ estou aqui para ajudá-lo e servi-lo ao seu propósito.

Davos a encarou desconfiado, ele não a conhecia, e nem mesmo sabia se ela falava a verdade.

_ e oque você quer?

_ ora essa _ disse ela, levantado a barra do vestido que estava quase tocando a lama perto do lago. _ eu ja lhe disse; eu vim lhe ajudar.

_ isso eu já entendi. _ respondeu Davos, vendo melissa andar pra lá e pra cá.

_ então porque perguntou?_ disse ela indo até até a beira do rio e lavando as mãos na água.

Aquilo já estava enrolando demais, ela só falava que veio o ajudar mas não dizia no que!

_ olha só melisse...

_ melissa* _ corrigiu ela.

_ melissa _ repetiu o Blackwood. _ me ajudar em que? Você fica repetindo que vai me ajudar, mas não fala em que! Eu tenho cara da porra de um adivinha?!

_ em achar o garoto _ a ruiva sorriu.

_ que garoto? _ de quem ela falava, ninguém havia desaparecido. _ eu odeio quando ficam fazendo suspense!

_ eu sei.

_ então porque não fala logo?! _ ele já estava se irritando.

_ se queria saber porque não perguntou antes? _ perguntou ela o olhando com uma sobrancelha erguida.

Nisso ela tinha razão, ele deveria ter perguntado de primeira, mas o moreno morreria sem admitir isso.

_ fala logo que garoto! Eu já estou me irritando com você!

A mulher suspirou alto, fechou os olhos e começou a sussurrar baixo.

_ tá fazendo oque? _ perguntou o Blackwood.

_ orando e fazendo um pedido _ respondeu ainda de olhos fechados.

_ tá pedindo oque?

_ paciência _ respondeu ela.

Essa mulher de brincadeira com a minha cara!

Ele olhou melissa que continuava sussurrando. Até que ela disse;

_ você é irritante.

Davos a olhou incrédulo e inacreditádo no que acabará de ouvir. Ela agora estava de olhos abertos e o olhando com uma cara de tédio.

_ olha só, você também não a melhor companhia que eu já tive! _ disse ele.

_ tenho pena dos que tiveram você como companhia _ela ainda o olhava _ mas a jugar pelo seu caráter, você nunca teve muita companhia na vida. Não é mesmo?

Aquilo foi a gota d'água, quem ela era para insuta-lo daquela maneira.

_ nós já estamos mudando de assunto. _ disse ele sa acalmando _ só me diz que garoto.

_ okay. qual era o nome dele mesmo _ melissa parecia estar se esforçando para se lembrar. _ Airo? Aaron? Aaravos? Ar... ar... era Ar alguma coisa... lembrei! Aeron!

Com a menção do nome de Aeron, a expressão de Davos assumiu um semblante triste e de dor.

_Aeron está morto. _ disse se cabeça baixa. _ sinto muito que sua jornada até aqui tenha sido em vão.

In Blood of My Enemy Onde histórias criam vida. Descubra agora