Richard Rios é um jovem jogador em ascensão, aclamado pela mídia e idolatrado pelos fãs. No entanto, sua vida pessoal permanece um mistério para o público. Rumores sobre um possível relacionamento com um famoso modelo brasileiro começam a circular...
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Dia 7 de julho de 2024 Três dias para o jogo da Colômbia contra Uruguai em New Jersey e dia da participação especial de Chihiro no Podcast "Poddelas".
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7:20 da manhã - Domingo ensolarado
Sou o primeiro a acordar. Ontem, mandei mensagem para os meninos e as meninas dizendo que o café da manhã seria eu que prepararia. Fiz algo para me tirar da zona de conforto. Cozinhar requer muita atenção e faz bastante tempo que eu não boto a mão na massa.
Abro meu celular e mando uma mensagem de bom dia para Richard Rios. Ontem conversamos sobre muitas coisas. Entre elas, perguntei a ele se ele seria um gato. De início, ele não entendeu, mas depois de alguns minutos ele compreendeu. Foi incrível. Fazia tempo que não conversávamos sobre literalmente tudo, até mesmo trocar fotos, sabe? Era algo que eu estava sentindo falta. Eu não me sinto bem ultimamente, minha cabeça já está doendo há uma semana e nenhum medicamento faz efeito por muito tempo.
Mando uma foto da minha varanda com vista para a grande metrópole. O nascer do sol em meio aos prédios de São Paulo é lindo. Vou até meu quarto, abro a mala e pego uma roupa que não chame tanta atenção: uma calça com algumas correntes, uma camisa larga com a escrita "Break your glass slippers" (quebre seus sapatinhos de cristal) e uma estampa de um sapatinho de cristal quebrado nas costas. Abro meu Apple Maps e procuro o mercado mais próximo. Encontro um chamado Pão de Açúcar, a cinco minutos do hotel.
"Ok, Chihiro, é a hora de botar o português em prática," falo comigo mesmo. Saio do hotel para o mercado e, em um piscar de olhos, chego. Achei que demoraria mais. Faz um tempo que não ando a pé; a última vez foi no mês do orgulho de 2019, há cinco anos, quando fui para a França em um desfile. Depois, fomos para as ruas.
Chegando ao mercado, me sinto perdido, mas vou relembrando como era quando eu era menor e ia todo mês ao mercado. Perdi isso quando fui para os Estados Unidos. Não me lembro da última vez que pisei em um supermercado, acho que há mais de nove anos. Ao entrar, vejo alguns funcionários, mas um me observava à distância enquanto eu respondia a Charlotte, que perguntava onde eu estava. Ele continuava à distância, mas ia se aproximando com um olhar de curiosidade. Até que eu disse:
