Capítulo 16

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Sem muita coisa pra falar
Só um silêncio e transmissão de pensamento
Me juntaria pra te amar
Nos seus cabelos, me enrolar
Mais enrolado que eu já tô nesse momento
Tem um mundão pra aventurar
Eu sei, seu ascendente é mar
E a nossa foto aumentou meu engajamento
Eu 'tava andando de quebrada
Sendo o centro da cidade
Quando cê resolveu dar um salve pelo meu radin'

Imprevisto | yago oproprio

RICHARD RÍOS 𝟕 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟒 - 𝐒ã𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨

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RICHARD RÍOS
𝟕 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟒 - 𝐒ã𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨

Acordo no colo do Chihiro, sentindo seus dedos passarem delicadamente pelo meu cabelo. Estranho vê-lo de tão bom humor; ultimamente, ele anda sem paciência e sem tempo para nós, o que é frustrante, já que tudo o que eu quero é ficar perto dele. Se não fosse pelo trabalho exaustivo que ele tem, eu diria que ele está me evitando. Mas, no lugar dele, eu provavelmente só sairia do CT direto para a cama. Deve ser cansativo passar o dia inteiro lidando com pessoas mais velhas, tentando fechar bons negócios, parcerias e colaborações. Mas agora preciso me preparar para o treino e academia, porque dia 11 teremos um jogo importante pelo Brasileirão e precisamos dar tudo de nós.

— Acordou, Colômbia? — ele diz, largando o celular de lado, dando-me um selinho e passando a mão no meu rosto antes de voltar a acariciar meu cabelo. Seus olhos, repletos de amor e mistério, me hipnotizam.

— Sim, você está acordado há muito tempo? Que horas são? — respondo, me espreguiçando e passando a mão no rosto.

— Na hora de irmos para o CT — ele responde, olhando para o celular e fazendo menção de se levantar.

Chihiro estava vestindo apenas uma camiseta minha, que não ficava tão pequena nele. Me ajeito na cama, sentando-me e recostando na cabeceira, observando-o se espreguiçar, levantando os braços e mostrando a metade de sua bunda, levemente rosada. Ele vai para o banheiro, e logo ouço o chuveiro ser ligado. Percebo que estou nu e decido ir atrás dele.

Assim que abro a porta do banheiro, sinto o vapor da água quente e vejo sua silhueta embaçada pelo vidro do box.

— Richard...? — ele pergunta, de costas para mim.

— Sim, amor? — respondo, abrindo a porta do box e vendo-o todo molhado. Se aquilo não era a oitava maravilha do mundo, eu não sabia o que era.

— O que está fazendo aqui? — Ele claramente fica envergonhado ao perceber meu olhar passeando lentamente pelas curvas de seus músculos e pernas que levantam pelo menos 200 quilos no leg press.

— Vim tomar banho com você — digo, e antes que eu entrasse, ele me lança um olhar mortal e retruca:

— É muito arriscado, melhor não! —

Ninguém vai entrar aqui, vamos aproveitar um pouquinho; estamos muito afastados ultimamente — argumento, sabendo que é difícil ele resistir a uma boa razão. Seus olhos reviram enquanto ele vira de costas, e eu o puxo pela cintura para encostá-lo em mim, entrando embaixo da água na temperatura perfeita.

𝐈𝐧𝐞𝐟𝐚𝐯𝐞𝐥 ✗ 𝓡𝓲𝓬𝓱𝓪𝓻𝓭 𝓻𝓲𝓸𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora