𝟬𝟭. aquele sorriso

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ᜒ໊⁞ᩡ ֵ،ׁ 🧺 point of view GABI

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A GRAVAÇÃO DO VÍDEO FOI muito engraçada e para minha surpresa, passou muito rápido, - era como se as coisas aqui fluíssem bem e de uma maneira leve.

Minha amiga esteve incrível, posso confessar, mas já não digo o mesmo dos outros participantes. Alguns até namoravam - relacionamento aberto, ele disse - e estavam ali num "encontro às cegas". Era muita hipocrisia, mas engraçado ao mesmo tempo.

Fomos muito bem recebidas por toda a equipe. O ambiente era descontraído e confortável, onde todos exalavam uma energia incrível. Com risos ecoando pelas quatro paredes e garrafas de cerveja na mão de, pelo menos, metade das pessoas ali presentes. Inclusive eu.

Até que não estava sendo tão ruim quanto eu pensei. Eles tinham essa facilidade de deixar qualquer pessoa bem humorada.

—— Valen, vou no banheiro. Já volto. digo para minha amiga, a pessoa mais próxima a meu lado. Ela assente com a cabeça.

Me levanto da cadeira de plástico, deixando o estúdio e entrando num corredor que tinha uma plaquinha indicando o banheiro. Entro e faço as minhas necessidades.

Ao sair do banheiro, meu corpo se choca contra o de alguém, o que eu julgo ser de Valentina. —— Porra! Toma cuidado Valenti...

Quando olho para cima vejo os olhos escuros de Chico Moedas me encarando cheio de surpresa com minha fala. A vergonha toma conta do meu corpo e tenho certeza que isso estava bem claro na cor das minhas bochechas.

—— Foi mal, achei que tu era Valentina. eu digo cortando o silêncio. Ele parecia segurar uma risada. —— Mesmo assim, toma cuidado por onde anda.

—— A culpa foi tua que não me viu passando. ele diz, abrindo um sorriso de lado.

Maldito sorriso. Que ódio.

—— Minha? pergunto num tom muito cinico. —— Você passou literalmente na frente da porta do banheiro.

Ao envés de pedir desculpa, ele sorria divertido para mim, como se estivesse gostando da situação. Talvez ele tivesse feito de propósito. Essa ideia passa na minha cabeça, me irritando, junto daquele sorriso que também começou a me irritar.

—— É exatamente por isso que a culpa é tua. ele continua rendendo o assunto. —— Deveria ter verificando se tinha alguém passando antes de sair do banheiro.

—— Tu é assim tão orgulhoso para não admitir as culpas? Que precisa jogar elas pra cima dos outros? me estresso falando um pouco mais alto. —— Se enxerga, Moedas.

É sério que a nossa primeira conversa foi uma discussão por causa de um leve encontrão? Dou de costas e saio andando, sem querer ver a sua reação, que aposto que foi divertida para ele e muito escrota para mim.

𝗼𝗯𝗹𝗶́𝘃𝗶𝗼, chico moedasOnde histórias criam vida. Descubra agora