𝟬𝟮. hábito ruim

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ᜒ໊⁞ᩡ ֵ،ׁ 🧺 point of view GABI

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JÁ ESTÁVAMOS LEVEMENTE bêbados, depois da quantidade de cervejas que tomamos, era quase impossível não estar. Mas sabem aquela sensação gostosa de não conseguir fechar a boca de tanto sorrir? Era essa a sensação que eu estava sentindo. Todo mundo bêbado, mas feliz.

A trilha sonora era uma música de pagode das minhas favoritas - "Camisa 10". Essa música tinha um significado muito grande para mim. Eu e meu pai costumávamos ouvir muito ela quando ele ainda era vivo.

Canto a letra com a alma, abraçada de lado com Valentina, que também cantava. Pig tentava sambar, tentava porque aquilo claramente não era samba, e os outros caras riam sem parar.

Luiza logo chegou à mesa com o arroz, feijão, batata e banana frita e linguiça, e Beltrão terminou de assar a carne na churrasqueira. O primeiro a se servir foi Chico, que parecia estar com uma fome imensa.

—— Quem preparou esse feijão? 'Tá mó bom. ele pergunta com a boca cheia de comida.

—— Foi a Gabi. Luiza responde antes que eu possa dizer alguma coisa. Abro um sorriso envergonhado.

Chico, que estava do outro lado da mesa um pouco adiante de mim, retribui o sorriso passando a língua pelos lábios. Reviro os olhos, ainda sorrindo, e vejo pela minha visão periférica ele abanar a cabeça negativamente. Nasceu para me perturbar mesmo.

—— É bom ter pelo menos uma ajudante, já que Valentina não faz porra nenhuma. Né Valentina? Luiza diz e ela tenta se esconder atrás de Maciel, mas falha.

—— Em minha defesa, qualquer um aqui cozinha melhor do que eu. Até mesmo Pig. Valentina diz fazendo todo mundo rir.

—— É verdade. Essa daí na cozinha é capaz de colocar fogo em tudo. digo levantando mais gargalhadas. —— Teve uma vez que ela se esqueceu do frango no forno. Ele ficou lá por três horas, saiu preto.

Todos riem, inclusive minha amiga se lembrando do acontecimento. —— Então é melhor ficar longe da minha cozinha mesmo. Luiza diz.

Ficamos relembrando de várias histórias engraçadas enquanto aproveitávamos a comida, que realmente estava muito boa, e demos muita risada. Como quando eu e Valentina fomos a encontros diferentes no mesmo restaurante de propósito. Quando Maciel estava bêbado e caiu num rio que tinha jacaré. Quando Donatello deitou no chão de um bar e dormiu. E por aí vai.

As histórias desses caras eram mais malucas do que eles, se isso for possível. Mas era isso que me fazia sentir à vontade e em casa, a maluquice deles.

𝗼𝗯𝗹𝗶́𝘃𝗶𝗼, chico moedasOnde histórias criam vida. Descubra agora