𝟬𝟲. eu tu e djavan

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ᜒ໊⁞ᩡ ֵ،ׁ 🧺 point of view GABI

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ABRO OS OLHOS DEVAGAR e uma claridade atravessa a janela do quarto, o que me faz piscar diversas vezes seguidas. Olho em volta, me familiarizando com o lugar. Um quarto grande com uma cama também grande e de cobertores cinzentos. Calma, esse não é o meu quarto.

Levanto rapidamente o meu corpo de maneira a ficar sentada na cama, que não era a minha, e procuro pelo meu celular. Vejo ele no criado-mudo do meu lado e não hesito em pegar.

Para o meu azar, estava sem bateria. E agora? Sozinha na casa de não sei quem e sem bateria no celular. Só acontece comigo mesmo.

Resolvo sair do quarto e procurar alguém, e desço umas escadas que me guiam até o primeiro andar da casa. Uma música tocava no fundo. Logo consegui identificar a voz de Djavan, um cantor que eu adoro. Sigo a melodia e entro na cozinha, de onde vinha a música.

—— Tem alguém em casa? pergunto na esperança de ouvir alguma outra voz, mas nada.

Continuo a andar até que vejo um corpo de costas, preparando alguma coisa no fogão. Ombros largos, camiseta branca, shorts pretos e chinelo no pé. Eu conhecia aquela pessoa.

—— Chico? pergunto confusa.

Ninguém mais, ninguém menos que Chico Moedas se vira para trás, me vendo ali em pé. Um sorriso se abre no seu rosto e ele se prepara para falar.

—— Não pensei que tu fosse acordar tão cedo. Chico diz me analisando de cima a baixo. Eu estava usando uma camiseta bem maior do que o meu tamanho, com a cara de Adriano, jogador do Flamengo, estampada.

—— Como que eu vim parar na sua casa? mil perguntas surgem na minha cabeça. —— Se é que essa é sua casa. É né?

—— É, minha casa. ele fala rindo de mim. —— Senta aí pra gente conversar.

Chico puxa uma das cadeiras em volta da mesa e eu me sento nela. Depois de terminar de esquentar o café, ele pega em duas chícaras e coloca em cima da mesa, servindo as duas, para depois se sentar ao meu lado.

—— Obrigada. agradeço segurando a chícara e a levando à boca. Chico sorri e tira do bolso dois cigarros, entregando um a mim. Eu sorrio de volta e acendo.

—— Então, acho que tu sabe que ficou bêbada ontem, né? ele pergunta e eu abano a cabeça em confirmação. —— Tu começou a passar mal, me entregou as chaves do teu carro e viemos para minha casa. eu fiz sinal para que ele continuasse. —— Depois tu tomou banho, vestiu minha camiseta e dormimos. Fim.

Eu realmente me lembrava de pouca coisa da noite anterior. Mas à medida que ele foi falando, consegui ter a memória de algumas coisas. Como eu falando coisas perversas a Chico. E tentar beija-lo.

𝗼𝗯𝗹𝗶́𝘃𝗶𝗼, chico moedasOnde histórias criam vida. Descubra agora