𝟬𝟳. aquariana nata

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ᜒ໊⁞ᩡ ֵ،ׁ 🧺 point of view GABI

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O PORTEIRO DO CONDOMÍNIO de Valentina nem precisou olhar na minha cara direito para me deixar subir, de tantas vezes que eu estive aqui, ele já me conhecia de longe.

—— Pode entrar, 'tá aberta. Valentina grita assim que eu bato na porta. Empurro a mesma e adentro no seu apartamento.

Meu olhar vai diretamente para o sofá, onde Valentina estava sentada. E Diogo Defante também. Tento segurar minha risada, mas foi literalmente impossível. Começo a ter uma crise de riso, assim como minha amiga, e logo entro fechando a porta atrás de mim.

—— Defante!, quanto tempo. ele se levanta para me abraçar, enquanto riamos juntos. —— Espero não estar atrapalhando nada.

Eu conheci Defante também através de Valentina, eles eram amigos próximos quando ela me apresentou a ele, à alguns meses atrás. Agora eles ficam às vezes, apesar de ambos negarem isso.

—— 'Tá nada. desfazemos o abraço. —— Eu já 'tava de saída, vou deixar 'cês fazerem suas coisas de garotas.

—— Depois a gente marca alguma coisa os três. Valentina diz e ele concorda.

—— Quer que eu fique de vela, né? digo rindo. Minha amiga me dá um tapa no braço enquanto Defante ria. —— 'Tô brincado, eu topo.

Conversamos mais um pouco e logo ele se despediu da gente, deu um abraço em Valentina e um beijo na sua testa. Defante sendo fofo, que coisa mais rara de se ver. Mas até que eles se complementam muito bem.

—— Vai, desembucha. eu e Valentina nos sentamos no sofá e ela me encara esperando eu falar.

—— Então, tu sabe que quando eu fico bêbada começo a falar um monte de merda. digo e ela ri concordando. —— Eu fiquei me declarando pra ele e tentei beijar-lo.

Eu disse desesperada, ao contrário de Valentina que começou a rir que nem maluca. A encarei séria. Não tinha graça.

Ela recupera o ar e fala. —— Vocês se beijaram? Chico é canalha, tem que tomar cuidado. eu suspiro.

—— Eu sei disso. Ele disse que não ia me beijar porque eu estava bêbada, e que não queria que nosso primeiro beijo fosse assim. Valentina agora também estava séria, ouvindo o que eu dizia atentamente. —— Mas demos um selinho antes de dormir. Quer dizer, eu dei.

𝗼𝗯𝗹𝗶́𝘃𝗶𝗼, chico moedasOnde histórias criam vida. Descubra agora