Capítulo 1 - O Grande Encontro.

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A guerra se torna uma realidade entre os reinos mais poderosos que o mundo conhece, a ganância dos homens mata e escraviza inocentes. Em meio a esse apocalipse, os dois maiores e mais poderosos reinos,  Tharn e Mizthad, tentam um acordo que evite colocá-los em guerra contra outras nações, e também contra si mesmos. Tharn é o grande reino de aço, poderoso por sua grande produção de ferro e metais preciosos, um reino majestoso, com grandes construções e poderio militar intimidante. Comandado pelo temido e amado rei Augusto, Tharn tenta a todo custo, evitar colocar seu povo em guerra, mas suas estratégias estão se esgotando, ele decide então convocar o grande rei de Mizthad para uma reunião extraordinária, buscando novos meios de salvar ambos os reinos da sangrenta guerra que os cerca. Mizthad é o grande reino das águas e das florestas. Repleto de lagos e praias deslumbrantes, também é cercada por uma densa floresta, que age como uma barreira viva contra inimigos. O rei de Mizthad, Theo, lidera a anos seu povo com prosperidade e paz para todos, e afim de evitar o fim dessa paz, aceita o convite do rei de Tharn, a quem conhece a anos,  para uma reunião. Os Reis e seus conselheiros estão sentados a grande mesa octogonal no Castelo de Ferro, no reino de Tharn.

— Fomos informados que Mizthad está fazendo acordo com os reinos vizinhos — diz o rei Augusto — negociando comida e mantimentos em troca de uma não ocupação dos territórios da grande floresta. Isso me parece uma estratégia arriscada, uma vez que eles podem começar a exigir ainda mais, para não se levantaram contra vocês.

— O senhor não poderia estar mais enganado — respondeu o rei Theo, um tanto irritado com a alegação — nossa ajuda aos reinos vizinhos é por pura empatia e solidariedade, nada mais. E posso garantir que não estamos interessados em deixar com que o povo desses reinos sofram pela ganância de seus reis inconsequentes.

— Eu entendo que seu povo é conhecido por ser hospitaleiro e empático — diz o príncipe Matheus, filho de Augusto — mas a guerra não está tão longe de Mizthad quanto vossa majestade diz a si mesmo e a seu povo que está. Não pode abrir mão de recursos para todos os necessitados, porque uma hora possa ser que os necessitados, sejam seu império e seu povo.

Matheus é um homem forte e determinado. Tem 1,88, tem braços e pernas malhados mas sem exagero, seu peitoral lhe dá ainda mais virilidade, cabelos loiros, pele branca e olhos azuis tão claros como as águas do Caribe. Sua voz é grossa mas ainda assim, suave. Seu rosto é quase angelical, com pelos finos e aparados em seu rosto.

— Príncipe Matheus — respondeu Theo firme, mas ainda calmo — você ainda é muito jovem e inexperiente para entender o que significa lidar com uma guerra, mas eu já vi muitas, então sugiro a você que não gaste suas palavras dizendo coisas das quais ...

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— Príncipe Matheus — respondeu Theo firme, mas ainda calmo — você ainda é muito jovem e inexperiente para entender o que significa lidar com uma guerra, mas eu já vi muitas, então sugiro a você que não gaste suas palavras dizendo coisas das quais você não tem a menor ideia.

— Eu peço perdão pelo meu filho — diz Augusto em tom de conciliação — ele é jovem como o senhor disse, e tem muitas ideias e opiniões, mas garanto que não teve a intenção de ofender o senhor e o seu reino, não é mesmo, meu filho? — disse Augusto encarando Matheus.

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