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RICHARD BUZINOU AO CHEGAR, e um sorriso surgiu em meu rosto. Apressada, peguei minhas coisas que já estavam arrumadas: telas, pincéis e tintas para pintar, sketchbook, um estojo com lápis e canetas, e uma bola de vôlei na minha mochila preta. Em outra mochila, levei uma câmera fotográfica, celular, dinheiro, uma garrafa de água, fone de ouvido e uma roupa extra para a volta.

Apesar das duas mochilas, decidi levar uma ecobag com uma estampa bonita para complementar meu visual e não deixar que as mochilas pretas estragassem totalmente meu look.

Corri até o carro de Richard e ele saiu do carro e me ajudou a carregar as mochilas até o porta-malas, onde eu coloquei alguns objetos na ecobag, como por exemplo minha câmera fotográfica.

 Entramos no carro e seguimos para a praia. Durante o trajeto, Richard e eu conversamos sobre vários assuntos, e senti um pouco do nervosismo se dissipar. A presença dele era tranquilizadora, mesmo que a ideia de conhecer os amigos dele me deixasse um pouco apreensiva.

Quando chegamos à praia, os amigos de Richard já estavam lá, espalhados em cadeiras de praia e jogando vôlei. Ele me apresentou a todos, e eu tentei sorrir e parecer à vontade, embora por dentro estivesse um pouco nervosa.

Recebi um caloroso "oi" de todos, o que ajudou a quebrar um pouco do gelo. Richard percebeu meu desconforto e apertou levemente minha mão, me dando forças.

— Vamos encontrar um lugar para deixar nossas coisas e começar a aproveitar o dia — ele sugeriu, me guiando para um cantinho na areia onde poderíamos nos acomodar.

Espalhamos nossas coisas, e eu comecei a organizar minhas telas e tintas enquanto Richard admirava minha câmera como se ela fosse um objeto de outro mundo.

— Como você consegue mexer nessa coisa? — ele perguntou, intrigado.

— É bem fácil — respondi, tirando o tampão da câmera e entregando-a para ele. — Olha, tem um botão na parte de cima. Quando você posicionar a câmera da maneira que quiser, aperta esse botão e pronto. Simples demais. Tenta.

Ele me olhou com uma expressão de arrependimento por ter perguntado, mas seguiu minhas instruções. Apontou a câmera para mim, fazendo algumas expressões esquisitas enquanto tentava não tremer a foto.

— Vai, faz uma pose aí — disse ele, sorrindo.

Eu ri e fiz algumas poses, tentando me sentir natural diante da lente. Tiramos várias fotos até que ele se convenceu de ter tirado uma boa.

— Acho que essa ficou ótima — disse ele, mostrando-me a tela da câmera.

Olhei a foto e sorri. Ele realmente tinha conseguido capturar um momento genuíno.

— Você está se saindo bem — elogiei. — Quer tentar mais algumas fotos?

— Aham, pode ser, mas dessa vez 'cê pode tirar algumas também. Quero aprender a posar.

Rimos juntos enquanto continuávamos a sessão de fotos improvisada. A praia, com seu cenário encantador, era o lugar perfeito para nos descontrairmos e nos divertirmos.

Depois de um tempo, decidimos fazer uma pausa para beber água e descansar. Sentei-me na areia, apreciando a brisa fresca do mar. Richard se sentou ao meu lado, e ficamos em silêncio por um momento, apenas aproveitando a companhia um do outro.

Eu aproveitei o momento e passei as fotos para o meu celular via Bluetooth, passei alguns minutos encarando a tela do celular, fiquei com dúvida em qual postava. Richard me ajudou a escolher, concordamos em postar uma em que eu estava pelas margens do mar com um sorriso no rosto e meu cabelo voando ao vento. Postei a foto no Instagram com a legenda: "Dias simples, momentos inesquecíveis."

𝐕𝐈𝐂𝐈𝐒𝐒𝐈𝐓𝐔𝐃𝐄 - Richard Ríos.Onde histórias criam vida. Descubra agora