Capítulo 8

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Livia tinha saído já fazia três horas.

E ele ia atras, ia arrastar ela pelos cabelos se for necessário.

Simplesmente empurrando Rick e derrubando um Glenn desaviado que tentou impedir, ele monta na moto e foi atras, conseguia sentir o cheiro dela e aonde ela estava indo e hoje ele ia submeter ela a julgamento, ela queria ser marcada? Ela vai ser marcada pelos dentes dele em seu corpo inteiro, talvez tome um sacode a faça se colocar no lugar.

...

Enquanto corria, captou um cheiro familiar: sangue e metal. Movida pela curiosidade e um estranho pressentimento, seguiu o rastro até encontrar Merle preso em uma armadilha de urso, lutando desesperadamente para se libertar.

Lívia hesitou, observando Merle de longe. Ele se debatia e xingava baixinho, claramente ferido e exausto. De repente, ele parou de se mexer, sentindo sua presença. - Quem tá aí? - Ele gritou, sacando a arma com a mão livre. - Se acha que pode me pegar desprevenido, tá muito enganado!

Antes que pudesse disparar, alguns zumbis apareceram, atraídos pelo barulho. Lívia, ainda na forma de loba, avançou rapidamente, atacando os mortos-vivos com precisão e eficiência. Merle observou, surpreso e aliviado, enquanto ela limpava a área. – o que você é? Em gatinha? – Lívia continuou distante ate que Merle sentiu um cheiro conhecido. – Pera ai você é companheira de meu maninho?

Com os zumbis eliminados, Lívia voltou à sua forma humana, aproximando-se de Merle com cautela. "Daryl e eu não somos companheiros," ela simplesmente balando as mãos e os braços com uma expressão fria, começando a trabalhar na armadilha para libertá-lo. "Ele nunca me marcou."

- O que você falou? Não entendo nada dessa merda... – Merle a viu olhar ele e depois os seus dedos. – Fala garota!

Ela tentou mostrar que não falava com símbolos simples o vendo mais calmo. Voltando para o que fazer, ela não pensou muito no que fazer agora, tinha esse homem que fedia a Daryl, fedia a ele.

- Então você não fala. – Foi uma voz no meio do silencio a confirmação veio o deixando pensativo. – Então deve ser muito sem graça engata um nó em você né? – Lívia o encarou por um momento ofendida.

"idiota" murmuro entre os dedos o vendo na dúvida onde sorriso ganhou os lábios dela.

Merle olhou para ela, chocado e desapontado. - Aquele idiota, - Ele murmurou, balançando a cabeça. – Quando manda alguém me resgata, ainda manda alguém quebrado...

Aquelas palavras a fizeram para um pouco. "os salvamos e ele ainda nos chama de quebrados?" a loba parecia irritada e Lívia simplesmente parecia chateada, seria isso outro motivo para que Daryl não a queria?

Lívia finalmente conseguiu abrir a armadilha, libertando Merle. Ele gemeu de dor ao se levantar, apoiando-se nela. - Eu estava fugindo do Governador, - Ele explicou entre dentes cerrados. -Acabei caindo nessa armadilha tentando escapar. -Suas justificativas formas para o silencio, Lívia não falava mais não quer dizer que seus ouvidos não capitavam. Foi naquele momento que veio a dúvida enquanto o homem se ajeitava ao seu redor.

Lívia ficou por um momento em silêncio, pensando no que fazer. Levar Merle de volta à prisão? Deixá-lo ali? A indecisão pairava sobre ela, mas ela sabia que não podia simplesmente abandoná-lo. "E agora? O que vai fazer?" ela perguntou.

"Você é forte, mas esse coração frágil pode ser sua ruína." A loba a repreendeu irritada pelos xingamentos que vinham do macho mais velho.

Enquanto isso, Daryl estava na floresta, caçando-a, preocupado que ela pudesse se machucar sozinha. Ele seguia os rastros dela, cada vez mais preocupado com o tempo que estava demorando para encontrá-la.

Os dentes coçando para perfura aquela pele.

Ate que o lobo dele murmuro "isso é culpa sua" o fazendo para de rastrear e olhar o horizonte. " é culpa sua estarmos aqui, caçando ela se podíamos ter a localizado com o vínculo de companheiros" Daryl bufo para ele mesmo.

Seus pensamentos estavam emaranhados, e ele não conseguia escapar da tempestade de emoções dentro dele. "Você está evitando o que precisa ser feito," uma voz profunda e rouca ecoou em sua mente. Era seu lobo interior, uma presença sempre ali, mas raramente tão vocal.

Daryl parou de andar e suspiro, além dela dar uma dor em seu ego agora trazia discórdia ate dentro dele. "Eu sei," Daryl murmurou, sentindo o peso das palavras em seu peito. "Mas e se eu estragar tudo? E se eu machucar ela como meus pais se machucaram?"

O lobo simplesmente decidiu sair dele ficando na sua frente o fazendo ate mesmo recuar, o que uma conexão como dizia Beth está fazendo com ele? - Ela merece mais do que minhas inseguranças, - continuou tentando justificar o que sentia. - Merece alguém que possa ser completo para ela.

"Você está se subestimando, Daryl," o lobo interior respondeu com firmeza. "Ela escolheu você. Você é o alfa dela, e ela confia em você. Mas você a deixou vulnerável, e estamos andando em círculos, enquanto ela esta chegando cada vez mais perto daquele louco."

Daryl fechou os olhos, sabia que ela era especial, única, e a ideia de perdê-la para o desconhecido o deixava desesperado.

- Eu... eu só não quero repetir os erros dos meus pais, - ele disse, a voz quase um sussurro. - Eu vi o que a traição e a desconfiança podem fazer. Não quero que isso aconteça com a gente.

"Você está deixando seus medos controlarem você," o lobo interior retrucou. "A marcação é um vínculo sagrado. É confiança, é compromisso. Se você continuar fugindo, vai perdê-la de qualquer jeito."

Daryl sentiu uma lágrima quente escorrer por seu rosto. Ele raramente mostrava suas emoções, mas o peso dessa decisão estava o esmagando. - Eu não sabia que seria tão difícil, - admitiu, a voz embargada. - Eu só quero fazer o certo por ela.

"Então pare de fugir," o lobo interior disse com firmeza. "Encare seus medos. Mostre a ela que você está disposto a lutar por esse vínculo. Ela merece isso, e você também."

Daryl respirou fundo, sentindo a dor e a confusão começarem a ceder um pouco. Ele sabia que precisava fazer uma escolha, e o tempo estava se esgotando. - Você está certo, - ele disse finalmente. - Eu preciso ser forte. Por ela, por nós.

Agora ele so tinha que achar essa maluca no meio da floresta.

A voz do meu silencioOnde histórias criam vida. Descubra agora