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Lucia Caccini's point of view

se eu passar mais um dia aqui eu juro que não sei o que acontece comigo, comer comida velha, não tomar um banho sequer e meu único ar vem de uma minúscula janela que não aparece nem o sol direito

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se eu passar mais um dia aqui eu juro que não sei o que acontece comigo, comer comida velha, não tomar um banho sequer e meu único ar vem de uma minúscula janela que não aparece nem o sol direito.

- bom dia, como vai hoje? - o homem encapuzado que justamente é o único "agradável" daqui diz

- Certamente non sta andando bene
(certamente não está indo nada bem ) - falo

- desculpa garotinha, mas não posso te ajudar - ele diz - mas eu sei que você não é a garota que minha chefe procura .

- Ovviamente non sono io
( logico que não sou eu) falo revoltada .

- mas ela ainda não te vi e nem vai te ver agora - ele diz

- quando ela me vê então, né diz? QUANDO? - falo segurando o choro

- amanhã, pela manhã acredito eu, mas aja o que for, não fale português, assim ela vai ter a confirmação de que não é você - ele diz e sai deixando a comida em cima de uma mesa.

eu não sei o que está acontecendo, não sei se quero saber também.

;

o quanto dia nesse lugar imundo e escuro, quem é essa mulher, o que ela quer de mim e porque não posso falar português? estão procurando outra pessoa!?

- ótimo cadê a garota - uma mulher entra mais outro homem e o homem que me traz comida e bebida

- está ali, dormindo - o homem diz

- eu garota, acorda - a mulher fala me sacudindo como se eu fosse um mostro

- olha, é ela - o outro homem diz

- excelente, conte-me tudo que sabe - a mulher diz apertando meu braço, como conseguiu o dinheiro, como levou tudo pra fora do Brasil? - a mulher diz

- Mi dispiace, ma non credo di essere io quello che cerca
( desculpe, mas acho que não sou quem procura) - falo com a voz trêmula

- tá de palhaçada com a minha cara não é? -  a mulher diz brava

- italiana? - o homem fala - mas quem é essa garota? - ele fala

- não sei, não faço a mínima - a mulher diz em alta voz - e agora? o que faremos com ela?

- vamos soltar ué - o homem sugere

- soltar? e arriscar que ela nos entregue? querendo ou não essa italiana sabe onde estamos, nosso rosto e nossa voz, ela vai nos entregar - a mulher fala - vê se pensa um pouco deu idiota

- vamos soltar ela na floresta então, bem no meio - o homem diz

- o que? a floresta é perigosa dona estefy - o moço gentil que me alimenta diz

- não diga meu nome seu imprestável - a mulher fala - será lá mesmo onde iremos deixá-la - ela diz sorrindo maliciosamente .

-grande, da un buco senza luce, a una foresta pericolosa
(ótimo, de um buraco sem luz, para uma floresta perigosa) - falo

- o que ela disse? - o homem pergunta .

- eu não sei - o outro homem responde .

- você passou quatro dias com a garota e não se comunicou um minuto com ela? é de fato um imprestável - a mulher diz e sai dali

- vou encontrar alguém que leve-a para onde pretendemos deixá-la - o homem diz e sai em seguida

- a partir daqui eu não posso ajudar, desculpa - ele fala segurando o choro - a propósito, meu nome é Paulo, e o seu? - ele pergunta

- Lúcia, Lúcia caccini - falo - obrigada Paulo, você me ajudou muito esses dias, agora eu realmente não sei o meu destino - falo

- vou preparar algo para comer, infelizmente agora estou preso aqui com você, me trancaram - ele fala tentando abrir a porta

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oi lindos, não falei que postaria hoje ainda outro, postei, amanhã 17:30 ou 18:hrs, vou tentar escrever mais, e postar assim que pronto

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oi lindos, não falei que postaria hoje ainda outro, postei, amanhã 17:30 ou 18:hrs, vou tentar escrever mais, e postar assim que pronto

beijinhos da kyy!

𝙽𝚊𝚖𝚘𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝚖𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛𝚒𝚗𝚑𝚊, 𝐞𝐧𝐳𝐨 𝐟𝐞𝐫𝐫𝐚𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora