Desejo

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No dia seguinte, eles agiam normalmente mas com olhares furtivos e meigos, cada um sabendo o que o outro pensava. O calor que haviam compartilhado naquela noite na sauna se espalhara por todos os recantos da nave, mas era um segredo que eles guardavam cuidadosamente.

A tensão sexual que pairava entre eles era palpável, mas eles se esforçavam para escondê-la. Em cada reunião, em cada conversa, era evidente que haviam cruzado um limite que mudaria a dinâmica de todos os dias a partir dali.

Embora tentassem continuar com as tarefas diárias, as mãos de Peter tremiam ligeiramente cada vez que passavam perto de Thor. E os olhares que eles trocavam eram carregados de um desejo reprimido que ameaçava estourar a qualquer instante.

Durante o jantar, as conversas se tornaram cada vez mais breves, com pausas preenchidas por respiros fundos e olhares que se cruzavam rapidamente. Cada gesto, cada toque acidental, era carregado de um significado que ninguém mais percebia. Os demais membros da tripulação continuavam com a rotina, sem suspeitar da intensa conexão que se formara no meio deles.

Thor decidiu que era hora de quebrar o silêncio. "Eu tenho um cano quebrado no meu quarto", disse ele com um tom de desafio nas palavras. "Preciso de alguém que me ajude a consertá-lo." Peter, com um ar malicioso, ergueu a mão. "Eu estou à disposição, Thor."

Sem perder tempo, os dois se levantaram da mesa de jantar, e o calor da sauna da noite anterior parecia ter se espalhado por todo o compartimento. Eles caminharam em direção ao quarto de Thor, com os corpos se tocando suavemente de vez em quando, reacendendo a chama que ardia entre eles.

Uma vez trancada a porta do quarto, a tensão explodiu. Peter arrancou a camisola de Thor, expondo a musculatura do deus à vista. A pele do deus brilhava com gotas de suor, e Peter sentia que ia perder a sanidade de tanta beleza. Thor, por sua vez, empurrou Peter contra a cama, e os corpos se envolveram em um abraço frenético.

O ar era pesado de desejo, e os gritos suaves de Peter ecoaram nas paredes da pequena sala. A barba de Thor raspava a pele de Peter, mas ele adorava cada centímetro que sentia. As mãos do deus eram fortes e seguras, e Peter se sentia protegido e dominado. Os dedos de Thor percorriam o peito de Peter, e o humano gimnasticava de prazer.

O calor que eles haviam compartilhado na sauna se transformara em fogo, consumindo-os lentamente. Peter sentia a força de Thor em todo o ser, a cada toque, a cada movimentos. O deus do trovão movia-se com habilidade e cuidado, explorando o corpo do humano com ternura e paixão.

Thorquill: SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora