Chapter nine.

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Parece que não ia vir aí nunca mais, mas veio! Espero que gostem e me deixem saber o que estão achando nos comentários. 😘


Olívia 3 anos e 10 meses.

A cada ano, mês e dia que se passava aquela menina emanava luz e animosidade. E lá estava ela, junto do pai em um passeio por um de seus lugares favoritos, o shopping, Olívia gostava muito de estar passeando por entre as lojas daquele lugar e naquele dia em especial só estavam os dois, pois Ísis estava em seu dia longo de trabalho, entre consultas na Pet e reuniões na ONG, sem deixar de acompanhar através de fotos e vídeos o dia de pai e filha.

Sair sozinho com a sua pequena, era um dos seus programas favoritos, era o tempo que Giovanni tinha de observar melhor as nuances da filha e todas as suas rápidas mudanças. Enquanto caminhava com ela em seu colo e cantava uma canção do show da Luna, conversavam animadamente sobre a rotina de Olívia na escola, prestes a se despedir do maternal, para iniciar a outra tão temida etapa da pré-escola.

Ela estava como de costume, linda e radiante. Tinha os cabelos agora cortados na altura um pouco abaixo dos ombros de um liso totalmente puxado da mãe e seus olhos âmbar característicos desde que nasceu. Olívia havia mudado, mas tinha sua essência ali presente e sendo evidenciada a cada dia. A cada hora trazia algo novo para os pais, uma pergunta, uma argumentação. Naquele momento eles já haviam parado de cantar sobre porque o gato mia, e ela perguntava sobre o amor, para o pai. O pondo em xeque, como explicar o que era o amor?

— Papai, então amor é quando você e a minha mãe dizem que eu sou o seu solzinho? — perguntou após Giovanni usá-la como exemplo.

— Isso filha! Mas é só o resumo, amor significa muito mais do que ser o nosso sol. Amor é quando a gente te acorda com beijinhos e você faz a sua cara de brava. — A colocou no chão, ao seu lado, e lhe deu a mão.

— Sei... — divagou e o pai sorriu. — pai, porque as pessoas ficaram sorrindo pra mim?

Inquiriu no momento em que atravessavam a praça de alimentação e duas mulheres lhe deram tchau e sorriram para ela.

— Por que elas te conhecem. — A pequena assumiu uma cara de confusão.

— Ué papai, eu não conheço elas.

— Acontece que eu posto muitas fotos de uma garotinha no meu instagram, sabe? Então as pessoas conhecem essa garotinha pelas fotos. E também naquelas fotos que você sempre faz com tio Marcos no trabalho do papai, e do vovô Jonas.

— Será que elas me amam, papai? — Giovanni riu, ela estava empenhada a falar sobre amor.

— Elas gostam de você filha... Que tal se tomarmos um sorvete, estrela da internet?

— Mas eu não sou estrela! Eu sou sol, esqueceu é?

— Não esqueci, Olívia! Mas e aí vamos tomar um sorvetinho?

— Sim!

Giovanni e Olívia foram até uma loja de sorvetes e entre muitas risadas e ataques de cócegas os dois saborearam o doce juntos. Se tivesse o prêmio de pai mais babão, que seus amigos o desculpasse, mas já era dele. Algumas pessoas chegaram até ele, pedindo perdão pelo possível incômodo, e elogiaram sua pequena, e ele como todo pai maravilhoso que era, agradecia e só sabia sorrir.

Estava feliz de poder passar esse tempo com ela, sua menininha, seu bebê. Tão esperta, falante, Olívia conquistava todos à sua volta, era bonito de ver. Estava linda, roupa escolhida pelos dois, uma jardineira verde cheia de raposas e um tênis all star, até os cabelos dela, fora ele quem penteou. Ela se parecia, agora, tanto com a Ísis, para ele certamente olhar para ela e ver os olhos da mãe, era a melhor sensação do mundo inteiro. Tinha orgulho da sua pequena e da mãe dela, obviamente.

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⏰ Última atualização: Jul 17 ⏰

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