Fugitivo - Será que a tormenta acabou?

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Londres, 23:30

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Londres, 23:30

— Hoje está bastante tranquilo, até... Mas tudo bem, pelo menos estou protegido há um tempo. — Sinto um sorriso de satisfação se formar em meus lábios enquanto desço lentamente as escadas da catedral. O som dos meus passos ecoa no silêncio da noite.

Começo a caminhar sem preocupação pelas vielas e becos, colocando cuidadosamente as mãos nos bolsos do sobretudo. O local se ilumina pela luz do luar, que reflete no chão molhado, criando um brilho prateado que dança com cada movimento.

De repente, paro bruscamente ao retirar um papel amassado do bolso. Meu coração acelera um pouco, uma inquietação que não consigo ignorar.

— Com receio, sinto um pouco de hesitação. — Meus olhos seguem curiosos enquanto abro o papel e leio as palavras escritas.

 — Meus olhos seguem curiosos enquanto abro o papel e leio as palavras escritas

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— Que porra é essa?! Isso tá errado... Tem algo muito errado! — murmuro, sentindo minhas mãos trêmulas. Na mesma hora, sem hesitar, rasgo em pedacinhos aquele maldito papel, o medo e a confusão tomando conta de mim.

Ao continuar meu caminho, tento ignorar a situação. O clima torna-se tenso e agoniante, como se houvesse um peso em minhas costas. A cada passo, o som dos meus sapatos ecoa nas paredes de tijolos, intensificando a sensação de solidão.

"Me sinto vigiado... Será? Não tem como ser. Ou... Porra, Darius! Se recomponha, você pensa demais! Minha cabeça está protegida! Está protegida?... "

Meus pensamentos são interrompidos ao ouvir passos em minha direção, e um calafrio percorre minha espinha. Paro, tentando identificar de onde vem os sons, meu coração martelando no peito.

No silêncio opressivo da noite, cada segundo parece se arrastar, enquanto espero ansiosamente por qualquer sinal de movimento. Uma sombra se mexe no canto do meu olho, e sinto a presença de algo ou alguém se aproximando.

Sem olhar para trás, corro desenfreadamente pelas vielas. As paredes estreitas parecem se fechar ao meu redor, e o som dos meus passos ecoa freneticamente.

DEIMOS O DESESPERO MENTALOnde histórias criam vida. Descubra agora