Algo Inesperado

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O garoto ficou inconsciente enquanto as horas passavam. Desta vez, quando voltou a si, já era bem tarde. Mas ele não podia dizer o horário exato, pois se sentia desorientado

— Eu me sinto péssimo...

Tentei sentar-me, mas estava fraco. Logo me surpreendi ao ver um prato com mingau. Se estava bom ou não, eu não liguei, apenas comi tudo na mesma hora, igual a um animal.

“Era isso que ele queria, afinal... Me ver dessa maneira deplorável.”

Após comer, senti-me um completo inútil. Mas não posso fazer nada. Ou “como”, ou “me fodo”.

“QUARTA- FEIRA”

Não sei, mas já se passaram dois dias inteiros. E eu ainda estou aqui. Não estou mais recusando a comida de merda que me dão

“Só que toda vez, vem um mingau bom... Será que é o Axel? Sei lá... Sou grato... E eu só quero sair daqui. E esse banheiro de merda improvisado que tem aqui nem serve para lavar o ... Deixa.”

Levei um susto ao ouvir o som das chaves na porta.

“Espera, vou sair?? Caralho, até que enfim!”

A porta se abriu, e a luz ofuscante de fora invadiu o quarto, revelando meu estado imundo. Rapidamente cobri meus olhos e me virei para trás.

— Pode sair, está liberado, e por gentileza, dirija-se rapidamente para um banho — Axel disse de forma rígida ao cobrir o nariz

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— Pode sair, está liberado, e por gentileza, dirija-se rapidamente para um banho — Axel disse de forma rígida ao cobrir o nariz.

Senti-me envergonhado, mais não era a primeira vez que passava por isso. “Darius adora isso.”

— Okay...
— Seu pai lhe mandou as orientações de “SEMPRE.”

“Hm... Coma bem, muito bem, fique forte, exercite-se, e mantenha-se saudável? Nossa, nem precisa ele 'reforçar', eu não quero morrer sempre que passar por essa merda.”

— Já sei — respondi ao sair rapidamente, com meu casaco nos ombros, enquanto seguia até meu quarto.

Assim que abri a porta, a primeira coisa que fiz foi tomar um banho demorado, quase como se quisesse lavar não só a sujeira, mas também a sensação de confinamento. A água quente escorria pelo meu corpo, levando embora a tensão acumulada. Cada movimento, desde passar o sabonete até enxaguar o cabelo, parecia parte de um ritual para me sentir humano de novo.

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