PRESSÁGIOS

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Agora me vejo aqui, acordando às cinco da manhã como todos os dias. Involuntariamente, segui até a varanda e me lembrei do ocorrido.

“Aquela bela moça...”

Logo, com um suspiro murmurei:
— Será que imaginei tudo aquilo? Ah, enfim... — parei, sentindo o cheiro das folhas secas que voavam em minha direção.

As paredes frias do quarto, o som do balançar das árvores... E Hoje estou sentindo algo específico.
“Força” Acho que tenho um desejo agora.
Esfreguei meus olhos e esperei deitado até a hora do meu banho matinal.

Olhei para os meus braços e percebi que os ferimentos estavam cicatrizando, mas ainda doíam de qualquer jeito

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Olhei para os meus braços e percebi que os ferimentos estavam cicatrizando, mas ainda doíam de qualquer jeito.

Respirei fundo, aproveitando os poucos momentos de paz que tenho nessa hora, pois o dia será cheio.
Suspirei profundamente, tentando me concentrar. Creio que fiquei exercitando tanto a respiração que acabei adormecendo, mas acordei com o celular vibrando embaixo do travesseiro.

Peguei-o com as mãos pesadas, e aquele estado de sono sumiu instantaneamente, pois fiquei em alerta assim que vi a notificação.

Peguei-o com as mãos pesadas, e aquele estado de sono sumiu instantaneamente, pois fiquei em alerta assim que vi a notificação

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No mesmo instante, o celular caiu de minhas mãos e me sentei. Meus pés tocaram o chão frio, senti o ar faltar nos pulmões e apertei meus dedos gelados contra o rosto.

“Como assim ele vem novamente na mesma semana para casa?!! Não tem como, ele nunca vem várias vezes! E que porra de sono é esse?!”

Virei meu rosto e observei o celular que ainda brilhava com a mensagem na tela.

— Não faço ideia do que você quer, Darius... Afinal, quer me MATAR?! — minha voz alta e frustrada enquanto eu gesticulava, imaginando-o na minha frente.

O quarto ao meu redor parecia pouco iluminado, mesmo com a pequena luz que entrava pelas janelas através das cortinas grossas. O ambiente estava imerso em um tom cinza, quase melancólico, e a frieza das paredes pareciam se intensificar com o silêncio que dominava o espaço. Era como se o clima estivesse refletindo meu estado de espírito perturbado.

Senti meu maxilar se tensar, mas voltei à realidade e passei a mão sobre meus lábios, percebendo que não deveria me exaltar à toa.

“Haha... Por que estou tão nervoso? Eu só preciso dar um jeito... Um belo jeito. ”

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⏰ Última atualização: Oct 23 ⏰

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