Após desligar sua humanidade, Hope Mikaelson começa sua missão de derrubar a Triad, o trio de sobrenaturais que criaram Malivore e agora a querem morta. Quando ela chega até o último deles, a garota se encontra com uma antiga inimiga de sua família...
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Hope sabia que estava agindo errado, mas isso não a impediria de fazer o que precisava ser feito.
Ela deixou a casa dos Cullen de madrugada. Todos os vampiros tinham saído para caçar ou estavam em patrulha, e Josie estava dormindo.
A Mikaelson correu por um longo tempo até chegar na cidade de Tacoma, a 280 quilômetros de Forks. Hope acreditava que essa distância era suficiente para seu plano, e que dificultaria que a rastreassem depois.
Ela leu o feitiço que havia arrancado do grimório de Josie, um tipo diferente de projeção astral, em que a bruxa poderia tocar os outros mesmo em forma de espírito.
— PhasmatosTribum, Nas Ex Veras, Es Tas Sue SastaNanse, Transum Viso. Mas TenasQuisa, Nas Metam. — murmurou Hope, de olhos fechados, enquanto se deitava no chão dentro de um círculo de sal.
Ao abrir os olhos, ela se viu parada no estacionamento vazio de um hotel. Hope girou sobre seus calcanhares, prestando atenção aos sons ao seu redor, até que reconheceu uma voz familiar resmungando:
— Máquina idiota — xingou Lizzie Saltzman, enquanto empurrava com força uma máquina de comida industrializada. Num acesso de raiva, quebrou o vidro com um soco e pegou algo lá de dentro. — Ha! Consegui.
Lizzie caminhou alguns metros antes de perceber que alguém a seguia. Mas Hope não lhe deu tempo para reagir. Ela lançou a loira contra a caçamba de lixo do outro lado do estacionamento, fazendo-a despencar no chão logo em seguida.
— Você me chamou — Hope ergueu Lizzie pelo pescoço. — Eu vim.
A Mikaelson a jogou no chão novamente, e depois a segurou no lugar com o pé sobre a costela dela.
— Então Lizzie, o que você disse mesmo naquela queimadura que fez no meu braço? — Ela empurrou a bota contra a outra que choramingou. — Nós vamos te achar, Mikaelson? Não era?
Lizzie tentava erguer os braços para lançar alguma magia, mas Hope os mantinha presos ao chão com um feitiço.
— O que foi? Perdeu a voz? Ontem você parecia ter bastante a dizer.
— Parece que atingi o alvo — Lizzie riu, se debatendo como um peixe fora d'água. — Meu comentário sobre o Landon chegou nos seus sentimentos?
Hope deu um chute que a lançou de volta no chorume escorrendo da lixeira imunda.
— Meu cabelo, sua vadia! — gritou Lizzie ao se levantar.
Seu rosto contorcido de fúria mostrava que ela estava mais irritada com a sujeira do que com a dor dos golpes.
