PARTE II

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Capítulo sem revisão. Boa leitura!

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— Por que não podemos nos encontrar no campo de quadribol?! É muito mais fácil lá. — Era segunda-feira, seis da manhã, e Sirius já queria matar o Snivellus. Era impressionante como ele não concordava com nenhuma sugestão de Sirius.

— Porque nesse horário eu vou estar na biblioteca e eu não vou andar até o campo só para segurar sua mão. Eu tenho mais o que fazer. — Eles estavam tentando decidir como iriam fazer com as aulas após o almoço, já que as primeiras eles teriam aulas em conjunto e se sentariam juntos, no fundo da sala, o professor Slughorn diria que era uma forma de punição por suas brigas. O problema mesmo era como eles iriam fazer com as últimas aulas.

A grifinória tinha duas aulas de voo enquanto a sonserina teria apenas uma aula de feitiços, e após essa aula aquele garoto esquelético a sua frente estava determinado a ir para a biblioteca.

— Tipo o quê criatura?

— Tipo tentar achar alguma coisa sobre a porcaria desse feitiço e me livrar de você! — Sirius suspirou, engolindo a vontade de gritar. Eles estavam em pé ao lado da cama, Snape, com o seu pijama velho e que em algum momento deveria ter sido roxo, do lado esquerdo e ele do lado direito, um olhando para o outro.

Eles tinham passado o domingo sozinhos, até suas refeições foram feitas no dormitório, foi apenas um dia, mas o suficiente para Snape testar sua paciência de todas as formas possíveis. Primeiro havia a parte de eles terem que dormir na mesma cama, foi uma das coisas mais desconfortáveis que Sirius teve que fazer, ele tinha a sensação de que iria dormir e Snape o iria matar de alguma forma que pudesse passar como acidente infeliz, pelo menos teve a muralha de travesseiros que eles fizeram no meio da cama. A única coisa que o alegrava era que ele não era o único desconfortável, isso se a forma com que Snape não se mexeu significasse algo.

Depois teve os longos períodos de silêncio absoluto, o que foi uma tortura para Black, o seu antigo dormitório era tão animado, não parecia em nada com aquela bizarrice. E por fim, teve os momentos em que eles tiveram que segurar a mão um do outro.

Sniv tinha as mãos muito delicadas e frias, se tornavam pequenas quando comparadas com as de Sirius, mas era um pouco óbvio que ele teria as mãos assim, afinal ele sempre se demostrou tão delicado com os ingredientes de poções. Balançando a cabeça Sirius tentou voltar para o foco da discussão.

— Snivellus...

— Para de me chamar assim! Eu me chamo Severus Snape. — Sniv estava com o seu rosto ainda mais vermelho, ele caminhou até ficar perto e de frente para Sirius. — Eu ainda tenho esperanças de que o seu cérebro de ervilha consegue entender isso. Se vamos ter que suportar um ao outro pelos próximos meses o mínimo é tentarmos agir com alguma educação, principalmente você.

— Como assim 'principalmente eu'? Eu não teria que te tratar assim se você fosse minimamente descente, mas não, você não consegue ser assim. Você sempre tem que estar envolvido com alguma magia negra e com aqueles puristas de merda. Que tipo de respeito ou educação você acha que merece sendo assim?

— Então o problema sou eu?! O problema é a magia negra e meus amigos?! Até feitiços da 'magia da luz' podem ser usados para fins nefastos e meus amigos não são puristas, se eles fossem não seriam meus amigos, porque caso você não se lembre eu sou mestiço. — Snape chegou ainda mais perto, seus olhos estavam brilhando de raiva, sua boca retorcida em um sorriso cruel. — E não seja hipócrita Black, mesmo que tudo isso fosse verdade, que eu fosse a representação do mal e você a representação do bem, ainda assim apenas um de nós dois tentou cometer um assassinato, e não fui eu.

A maldição das dríadesOnde histórias criam vida. Descubra agora