23_ touche-moi

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*minha música favorita na mídia, e a música que eu imagino nesse cap*

*minha música favorita na mídia, e a música que eu imagino nesse cap*

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Ellie serenity

Me enfio de baixo do cobertor, tentando ao máximo parecer que estou dormindo.

Ouço passos vindo em minha direção.

Porra respiração! Ajuda ae.

-Vire-se.—Ouço a voz rouca dele.

Deus! Eu te amo muito! Consegue dar uma ajudinha?

-Ellie, vire-se pra mim. Não me faça ir aí, trazê-la até aqui e te sentar de pernas abertas pra mim.— Azrael  insiste.

Respiro fundo tomando coragem que eu tirei do meu cu.

Abro os olhos e viro para encara-lo.

Sento na cama vendo o sorriso dele crescer.

Ele está apenas com uma toalha, fazendo eu encarar seus músculos.

-gostou de me espionar? Hm?— pergunta e eu engulo seco.

Não respondo, não vou dar esse gostinho pra ele.

Ele levanta e me pega pelo pescoço fazendo eu encara-lo.

-Hm? Não estou ouvindo sua voz, diabinha. Na hora de me provocar você gosta de falar e bastante.— Ele aperta tanto meu pescoço que fico sem ar e tenho certeza que ficou a marca.

-Ja vi melhores.— Minto com um pouco de dificuldade.

Mentira, eu nunca havia visto um pau antes na minha vida.

Antes de ele falar algo eu consigo escapar e saio do quarto batendo a porta na cara dele.

Corro para o porão e tranco por dentro.

Corro para o banheiro e tranco a porta também.

Puta merda.


Encaro Azrael e vejo sua cara fechada

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Encaro Azrael e vejo sua cara fechada.

Coloco as coisas na mesa e todo mundo senta pra comer.

Hoje eu não dormi, não consegui, parecia que eu precisava da presença dele.

Sento no único lugar que tem na mesa, do lado dele.

Azrael não me olha e nem coloca a mão na minha coxa.

Brinco com a comida, observando os otários na minha frente conversando coisas aleatórias.

Eu não consigo comer nada, então levanto e guardo meu prato e ando até o porão.

Entro dentro do porão e pego minha roupa, me preparando pra tomar banho.

Começo a tirar minha roupa, até eu ficar só com calcinha.

Encaro meu corpo no espelho e vejo as marcas em meu pescoço, e minha coxa com um "A".

Antes que eu raciocine duas mãos vão em minha cintura, e uma lâmina na minha garganta.

Eu vou morrer?

Olho meu reflexo pelo espelho, e vejo Azrael com máscara, apenas com uma calça.

Ele me encara, mesmo a máscara não dando pra ver seus olhos, eu sei que ele me encara.

-Fique calada, se não quiser essa faca sendo enfiada no seu pescoço, diabinha.— Ele fala, com a voz mais grossa do que tudo.

Não falo nada, e também por que gosto muito da minha vida.

Suas mãos sobem até meu seio, e lembro que estou apenas de calcinha.

Ele deve ter reparado as duas tatuagens de garras nos meus dois seios, e uma entre eles.

Ele massageia de leve meus seios, e eu não ouso fazer qualquer barulho com a boca.

Minhas se esfregam uma na outra, como se eu tentasse amenizar o fogo que sinto.

Fogo no cu.

Azrael começa a beijar e chupar meu pescoço, com sua língua quente.

Eu vou mesmo perder a virgindade com meu sequestrador? Nunca!

Mas a faca em meu pescoço faz eu ficar parada.

Ele desce a faca pelo meu corpo, até parar no meu seio direito, vejo ele parar a lâmina onde não tem nenhuma tatuagem e cortar um "A" novamente.

Uma lágrima sai do meu olho.

Fecho os olhos com força, e ele parece afundar mais a faca.

Mais lágrimas saem do meu olho.

-Não chore, diabinha.—Ele fala quando termina de fazer a "tatuagem" com seu nome.—Olhe pra você.— Ele puxa meu rosto fazendo eu me encarar no espelho.

Respiro fundo tentando não pegar essa faca e enfiar no meio no cu dele e fazer sair pela boca.

-Gostou da sua nova tatuagem?— pergunta.

Não respondo.

-Hum? Responda-me.

-S-sim.— Falo com muita, muita raiva.

-Você está excitada por conta do seu sequestrador? Hum? Por que esfrega suas pernas tanto uma na outra? Quer algo entre elas?

Ele me joga na pia com raiva e puxa meus braços pra trás, vejo ele pegar uma corrente e amarrar minhas mãos.

-por que está com medo, diabinha?— Ele pergunta e eu sinto ele passar a faca entre minhas pernas.— você não tinha coragem?—sinto ele rasgar minha calcinha com a faca.

Ele me vira fazendo eu encarar ele, não exatamente ele, a máscara dele.

Azrael  abaixa o olhar por todo meu corpo, até parar na minha intimidade.

Eu estou nua! Porra.

Nada me impedia, nada me proibia de sair de lá, mas meu corpo não se movia, eu estava completamente travada vendo ele se aproveitar de mim, e eu gostar, e era isso que eu mais odiava em tudo.

Ele se agacha e eu sinto minhas bochechas queimarem.

Ele deve estar vendo minha tatuagem perto da minha intimidade.

-O que significa, hm?— pergunta e possiociona a faca na tatuagem me mostrando qual é pra mim falar o significado.

- Touche-moi.— falo com dificuldade, parece que minha garganta está fechada.

-Significado?— ele levanta puxando meu cabelo.

Ele tira sua máscara, e eu encaro aquele maldito.

Aquele maldito gostoso, aquele maldito sequestrador, esse..

Ele puxa meu cabelo, lembrando-me que eu tinha que responder ele.

Pobre cabelo..

-Toque-me.— Respondo e ele sorri. Um sorriso aterrorizante, exatamente como a primeira vez que eu o vi.

Continua...

 the kidnapping | dark romanceOnde histórias criam vida. Descubra agora