Um dia estressante

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- No dia seguinte

Rody abre seus olhos com dificuldade, dando de cara com o sol forte, ele levemente se levanta olhando para os lados, Rody se aproxima da janela, abrindo a cortina e olhando para a paisagem do jardim.

A brisa era meio quente e meio fria, o mesmo não saberia explicar, o mesmo logo pensa em sua mãe e a falta de dinheiro, o desconforto matinal dava dor de cabeça, chegava a dar ânsia.

"Preciso de algo que me afaste desses pensamentos melancólicos."

Rody afirma para si, balançando a cabeça como um cachorro recém banhado. Ele veste uma roupa mais adequada e sai do cômodo que estava, partindo em direção a cozinha.

Lá tocava uma melodia no rádio, era uma melodia alegre, que deixava o rapaz irritado, no momento ele não parecia entender o porquê alguém estaria feliz num momento daqueles.

"Bom dia Rody, como dormir?"

A tia se vira para olhar para Rody.

"Bom dia, eu dormi bem, e você?"

Rody esboçava um sorriso falso, sua noite tinha sido um verdadeiro inferno, o ambiente novo o deixava desconfortável.

"Bem também, sente-se, e coma alguma coisa."

"Ah, mas primeiro, entregue isso para sua mãe."

Jade entrega um prato com dois ovos e uma xícara de leite para o ruivo.

"O médico disse que faz bem."

Ela ri.

"Ah, claro."

Rody pega o prato sem um pingo de animação.

Chegando ao quarto da mãe, Rody coloca o prato com os ovos e a xícara de leite, então se senta em uma cadeira ao seu lado.

A mulher ainda dormia, estava meio magra, dava para se ver que mesmo dormindo a mulher ofegava.

O rapaz suspira, com dor no coração, então ele balança o braço da mãe para que ela acordasse.

Amélie geme, abrindo os olhos com dificuldade.

"Bom dia mãe."

Rody diz com uma voz tranquila.

"Ah... bom dia meu filho, como está?"

Ela tinha uma voz meio falha.

"Estou ótimo, trouxe seu café da manhã."

O filho nem retribui a pergunta, parecia inútil, ele só estava confuso.

"Obrigado meu amor."

A mulher se senta na cama, pegando o copo de leite.

"Eu… je pars maintenant (estou saindo agora), chame a tia se precisar."

O homem levanta sem dizer tchau, ele se sentia culpado por isso, mas não estava em um bom momento.

Rody sai da casa em direção ao jardim, o ar fresco é ótimo, fazendo ele relaxar.

Henri corre na direção dele, pedindo carinho.

"Oi… como está?"

Rody acaricia a cabeça do cachorro, achava irônico por conseguir perguntar como um cachorro estava, mas não para a própria mãe.

Ele olha para a estrada de terra pensando em algo para fazer.

"Uma caminhada não faz mal."

O ruivo se locomove para a saída sem nem pensar duas vezes.
Henri corre atrás de Rody, como se quisesse segui-lo.

E se você soubesse amar? /Dead plate/ (Vincent x Rody)Onde histórias criam vida. Descubra agora