Blue Velvet | Polin.

Million Dolar Man.

Notas da autora: Foi aqui que pediram uma atualização, pra encerrar bem o domingo?

Galera, antes do capítulo começar, acho importante ressaltar que Colin e Penelope não são apaixonados um pelo outro, por enquanto... O que rolou na primeira parte, era tesão acumulado. Quero que vocês acompanhem eles se apaixonando, tenho bons planos sobre isso.

Lembrete: Vejam a tradução da música, melhora a experiência do capítulo.

Eu ia falar mais alguma coisa, mas esqueci o que era. Enfim, boa leitura!

Nos vemos nas notas.
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯

- Penelope, o que significa aquela foto com Colin Bridgerton? - A ruiva ficou estagnada, descrente com o tom acusatório que aquela pergunta emanava.

- Você é meu acessor? Meu namorado? Bem que você queria, mas não, não temos nada! - Ela levantou da cadeira, apoiou uma das mãos sobre a mesa e continuou - Se não temos nada, automaticamente, não te devo satisfações.

- Mas... Penelope, fala sério, eu sei que você me curte - Falou com tanta soberba, que Penelope revirou os olhos forte o bastante, pra enxergar a parte de trás do seu cérebro.

- Eu não curto suas fotos no Instagram, quem dirá curtir você, Debling - Sentiu preguiça, só de deduzir o rumo que aquela conversa levaria e sentou novamente, girando a cadeira.

- Você deveria me dar uma chance, sabe que posso te fazer mais feliz do que qualquer outro homem! Olha pra mim, você não precisa fingir que não me quer, pode se render pra mim - O homem cuspia as palavras, com tanta prepotência, que Penelope quis perguntar se ele queria uma esposa ou uma fã.

- E você deveria sair da minha sala, anda logo! Um, dois, meu filho - Estalou os dedos em direção a porta.

- Não faz isso com a gente, Penelope... Abre a porta pro amor, nos dê uma chance - Ele fez o oposto da ordem anterior e chegou mais perto, encostando o corpo sobre a mesa dela.

- Sua insistência tá me cansando, vou precisar acionar os seguranças?

Colin estava caminhando pela Empire, era um costume seu, sempre que vinha de Milão gostava de passear pelo local pra observar as mudanças, porque sua mãe sempre fazia uma. Quando chegou no terceiro andar, escutou a última frase dita por Penelope de maneira alterada, atiçando sua curiosidade e preocupação, por via das dúvidas, bateu na porta pra conferir.

- Pode entrar! - A ruiva respirou de alívio, quem quer que fosse, merecia um agradecimento por salvá-la daquela situação.

- Vim ver se tá tudo bem, escutei você do lado de fora e fiquei preocupado - Ele estava tão focado, em se certificar sobre o bem-estar de Penelope, que nem percebeu tinha outra pessoa na sala.

- Porra e desde quando ela é problema seu? - Debling perguntou com raiva, estava ficando alterado.

Penelope teve uma ideia, talvez uma ideia burra, mas ela não aguentava mais lidar com as investidas de Debling e precisava de uma coisa prática. Quando notou que Colin ia responder, ela se prontificou e caminhou apressadamente até ele.

- Meu amor, não se preocupe, ele já está de saída! - Ela abraçou Colin e se aninhou em seu peito, o rapaz ficou sem entender, mas ajudou na encenação, segurando sua cintura de maneira possessiva.

- Porta da rua, é a serventia da casa - Disse Colin encarando o outro homem, ele parecia tão bravo, que Debling teve medo de sair dali sem os dentes.