( 3 ) O primeiro toque para o restante de suas vidas

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capítulo três

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capítulo três

Cassandra




 

 — Eu não vou me casar com Alexandre! — Cassandra respondeu, indignação brilhava em suas veias. A mais velha dos Agápi estava coberta de raiva. 

 Frente a frente a sua mãe, Cassandra viu como seus olhos azuis refletiam os dela. Como eram parecidas, desde seus cabelos cacheados castanhos, até o mesmo tom de azul. Cassandra odiava seu cabelo, o deixava liso o tempo todo, tudo para não se parecer com a mulher em sua frente. 

Cassandra odiava sua mãe. Odiava Eros. Odiava seu pai. Odiava todos os Agápi.

Aquiles, seu querido irmão, o único que continha um pouco de sua simpatia. 

— Você já tem vinte e quatro anos, Cassandra! — Kalista retrucou, dando um passo para frente. 

— Só porque você se casou com meu pai por conveniência, não significa que sou obrigada a fazer o mesmo! — Cassandra cuspiu com raiva, banhada no amargor. 

 Sentiu a ardência em seu rosto, o barulho do tapa ecoou dentro da sala. Cassandra colocou a mão em sua bochecha e soltou uma risada baixa e maldosa.

— Se sente melhor, mamãe? — Cassandra perguntou, sua voz repleta de cinismo. — A verdade dói, não dói? Me diga, quanto tempo levará até você perceber que eu não irei me casar com algum idiota que você escolhe? 

— Cassandra, por favor — Kalista suspirou cansada. — Orpheu é vinte anos mais velho que você! O que acha que ele quer de uma garota? Principalmente de uma como você? 

— Uma como eu? — Cas soltou uma risada, incrédula. Sua mãe não sabia nada sobre sua vida, e mesmo assim, conseguia a destruir. — Como eu? Ou como você? Acha que não sei da história de como seu romance com o papai começou? Tem certeza que eu sou a puta da história, mãe? 

 Cassandra ergueu seu rosto, deixando a marca vermelha exposta para sua mãe ver. Ela estava cansada dessa briga, mas não desistiria de sua escolha. 

 Kalista Agápi era sua maldição. 

— Eros e Aquiles foram embora depois da morte de Ícaro — Cassandra encolheu os ombros, como se a morte dele não tivesse tirado seu sono por quase um ano. — Sabemos porque eles aceitaram o intercâmbio, mãe. Eu não vou repetir o mesmo erro que você. Eu amo Orpheu e se isso continuar, vou matar quem quer que você mande para mim. Alexandre, qualquer um. Eu não serei você. 

A MALDIÇÃO DO AMOR; s. snape Onde histórias criam vida. Descubra agora