2. O Moinho Ardente

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Sob o comando de Samwell Blackwood, os soldados da Casa Blackwood marcharam implacavelmente pelas terras dos Bracken, a rivalidade entre as duas casas agora alimentada pelo caos da Dança dos Dragões. O sol da manhã mal havia nascido quando as primeiras chamas começaram a subir das plantações, iluminando o céu com uma luz laranja cruel. As espigas de milho e campos de trigo arderam, transformando colheitas promissoras em cinzas.

Os aldeões, pegos de surpresa, fugiram em pânico enquanto os soldados Blackwoods saqueavam suas casas e celeiros. Ovelhas e gado foram expulsos das cercas, espalhando-se em todas as direções, enquanto os gritos dos animais se misturavam aos lamentos dos camponeses. Os septos ao longo do caminho foram pilhados, os altares sagrados despojados de suas relíquias, e o ouro dos cofres das igrejas foi arrancado sem piedade. A devastação foi rápida e meticulosa, os Blackwoods se movendo como uma força implacável através das terras de seus odiados inimigos.

Porém, a resposta não tardou. Sor Amos Bracken, incitado pela destruição e pelo orgulho ferido, reuniu forças para lançar um contra-ataque. Homens armados, cavaleiros em armaduras reluzentes e arqueiros se uniram sob o estandarte dos Bracken, prontos para defender suas terras e recuperar o que lhes fora tomado.

O inevitável encontro entre as forças de Samwell Blackwood e Sor Amos Bracken prometia ser brutal. As tropas de Bracken marcharam com determinação, o desejo de vingança ardendo em seus corações enquanto avançavam para enfrentar os invasores. Em breve, os campos destruídos seriam palco de uma nova batalha, onde sangue e honra seriam postos à prova mais uma vez.

O acampamento de Sor Amos Bracken repousava nas margens do Ramo Vermelho, perto de um antigo moinho de vento que girava lentamente.

A súbita investida das forças de Samwell Blackwood foi como um trovão rompendo o silêncio. Os soldados de Blackwood surgiram das trevas com gritos de guerra, suas lâminas refletindo o brilho das chamas que logo consumiriam o moinho. A surpresa foi total, e o caos se instalou rapidamente. Espadas se chocaram, flechas cortaram o ar, e o campo de batalha se encheu de gritos de dor e fúria.

O moinho, envolto em fogo, tornou-se uma visão assustadora, iluminando o frenesi da batalha. Homens lutavam e morriam sob seu brilho sinistro, suas silhuetas marcando como espectros contra o fundo flamejante. Sor Amos Bracken, sua armadura brilhando à luz das chamas, ergueu sua espada e avançou, determinado a vingar a invasão de suas terras.

Em meio ao caos, Sor Amos encontrou Lorde Samwell Blackwood. Os dois se enfrentaram em um combate singular, suas lâminas cintilando enquanto se engajavam em uma luta mortal. Cada golpe era repleto de ódio, cada movimento uma tentativa desesperada de superar o adversário. O som do aço ecoava, misturando-se ao crepitar do fogo e aos gritos dos homens que morriam.

𝐎 𝐂𝐎𝐑𝐕𝐎 𝐄 𝐎 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐀𝐎, Benjicot Blackwood Onde histórias criam vida. Descubra agora