11. A Batalha de Tumbleton

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JUNTO à nascente do poderoso Vago estava Tumbleton, uma próspera cidade mercantil e sede da Casa Footly

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JUNTO à nascente do poderoso Vago estava Tumbleton, uma próspera cidade mercantil e sede da Casa Footly. O castelo acima da cidade era robusto, mas pequeno, guarnecido por apenas quarenta homens, mas outros milhares haviam subido o rio desde Ponteamarga, Mesalonga e mais ao sul. Não há dúvidas de que a vinda dos dragões Vermithor e Asaprata e seus cavaleiros foi muito festejada pelos defensores de Tumbleton. Pouco sabiam eles dos horrores que os aguardavam.

A tarde estava avançada, e as horas restantes de luz pareciam escassas, como se o próprio tempo estivesse conspirando para que algo sombrio acontecesse enquanto Daenys chegava na Fortaleza com Ulf e Hugh.

Hugh e Ulf, montados em Vermithor e Asaprata, pareciam calmos, quase cordiais. Mas havia algo na maneira como falavam, algo que despertava uma inquietação no fundo da mente de Daenys. Quando desceram dos dragões foram recebidos por dois homens desconhecidos. o Lorde Owain Bourney e Sor Roger Corne, secretamente eram apoiadores de Aegon II.

Os dois desconhecidos se apresentaram para a princesa e por um momento ficou aliviada de saber que eram apoiadores de sua mãe, mas isso não durou muito. Hugh e Ulf começaram a sondar Daenys enquanto caminhavam pelas ruínas da Fortaleza.

- E se tivéssemos uma chance de pôr fim à guerra mais rápido? Talvez uma aliança inesperada poderia fazer isso. - Disse Hugh.

Daenys, mantendo a expressão neutra.

- O que quer dizer com isso? - Ela pergunta.

Ulf, menos sutil, riu baixinho.

- Mas o que vale mais, Vossa Graça? Uma coroa na cabeça da rainha ou a verdadeira coroa, morta nas mãos da rainha?

Ela deu um passo pra trás e tirou a adaga que estava do lado de sua cintura e apontando para os quatro homens na sua frente.

- O que vocês querem ? - Ela perguntou para Hugh e Ulf antes de apontar para os outros dois homens. - E QUEM REALMENTE são vocês?

O coração de Daenys começou a bater mais rápido, mas ela não demonstrou. Em vez disso, desviou a conversa, tentando obter mais informações enquanto seus olhos buscavam algo nos semblantes deles. Os dois homens, uma vez aliados, agora mostravam suas verdadeiras intenções. Hugh e Ulf estavam insatisfeitos com as recompensas modestas que a rainha ofereceu e desapontados pelas coisas maiores que poderiam receber se a rainha não tivesse negado isso para eles e pensaram em receber mais se apoiassem Aegon. Talvez até usarem Daenys como uma moeda de troca.

Eles estavam no ponto mais alto da Fortaleza, Hugh e Ulf tentaram comandar seus dragões, querendo que queimassem e demorassem a princesa. Hugh, com um olhar de triunfo, deu a ordem para que Vermithor atacasse Daenys, enquanto Ulf fez o mesmo com Asaprata.

Mas, para surpresa de ambos, os dragões hesitaram. Vermithor rosnou, seu olhar fixo em Daenys e sem se mover em sinal de ataque à ela. Asaprata, por sua vez, ergueu as asas, mas não lançou fogo, soltando apenas um rugido profundo que ecoou pelas ruínas. Os dois homens trocaram olhares perplexos.

𝐎 𝐂𝐎𝐑𝐕𝐎 𝐄 𝐎 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐀𝐎, Benjicot Blackwood Onde histórias criam vida. Descubra agora