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Ret 🃏

— Tá de brincadeira né mané? — Falo puto. E ela se assusta com o meu tom de voz. — Vaza Letícia.

— Eu não vou deixar minha amiga sozin...— Só dou uma olhada pra ela que pede desculpas baixo pra Olívia. Logo saindo da sala.

— Tu quer saber um bagulho? — Boto o papel na mesa e encaro ela, que tinha uma feição assustada. — Geral tá falando que eu amoleci. E tu sabe que é verdade? Tudo fazendo pra te agradar, te dar do bom e do melhor. Ai tu vem e chega com papinho de não dormir na mesma cama? Tu só pode tá zoando.

— Essa é a verdade, Filipe. — Ela fala me peitando. — Você amoleceu porque quis.

— Filha da puta. — Grito e ergo a mão ameaçando a bater nela, coisa que eu nunca faria, só pra dar um susto. Ela se encolhe extremamente assustada. — Tu sabe quem eu sou? Porra.

Ando de um lado pro outro.

— A PORRA DO ALEMÃO. — Falo segurando minha arma. — E tu vem com esses papo torto pra cima de mim? Tu se orienta Olívia. — Falo olhando nos olhos dela, enquanto ela chorava. — Vou te falar uma vez só, então tu presta atenção. Quem manda na porra toda sou eu, e mulher nenhuma vai ficar tentando me humilhar. Que seja a rainha elizabeth e ou o caralho a quatro. Tu vai abaixar a tua bola, tu tá comigo sabendo que aqui não é moleza. E outra, tu nem imagina as coisa que eu já fiz na vida pra tá aonde eu tô. Ce entendeu? — Pergunto bravo. — EM?

Ela toma um leve susto mas sinaliza que sim com a cabeça. Sorrio, pego o papel e saio da sala.

Vai achando que a vida é moleza e tudo flores. Tamo num filme não. Aqui é mundo real.

Olívia 🌺

Depois da porta se fechar sento no chão e começo a chorar.

O Filipe nunca tinha me tratado assim. Por mais que eu merecia de certa forma, levantar a mão pra mim...ele errou feio.

Respiro fundo e limpo meus olhos. Acho que tá na hora de eu largar o meu trabalho. Porque condições eu não vou ter por um bom tempo.

Depois de me recompor, pego minhas coisas e vou até a mulher da recepção.

— Avise todos que eu não vou aparecer por um bom tempo. — Ela apenas assentiu e eu segui meu caminho até o carro.

Entrando nele, eu desabei. Chorei tudo o que estava preso na minha garganta.

Mas é a vida que eu escolhi. A droga do amor.

Termino de comer e olho pro relógio impaciente. O Ret não voltou pra casa até agora.

Devo ligar?

Não. Depois do que ele fez comigo, eu não vou falar com ele tão cedo.

Desistindo de esperar na sala, vou até o quarto. Tomo um banho e me arrumo pra dormir, até ouvir o barulho da porta sendo aberta.

Dou de ombros e apago as luzes. Deito e durmo.

Escuto barulhos e luzes acesas, olho meu relógio e vejo que são 2:17 da manhã. Olho pro banheiro e escuto barulho de chuveiro.

Fecho meus olhos rapidamente quando vejo o Filipe se aproximando pra deitar. Ele se arruma na cama respira fundo.

— Eu sei que tu tá dormindo e pá, mas dei mo vacilo hoje contigo. Foi intenção de magoar não, só queria que tu caísse na real com o cara que tu tá. Eu não sou assim e tu sabe, espero que possa me desculpar. Eu...Eu te amo pra caralho morena. — Sinto ele virar pro outro lado e respirar fundo.

Eu perdoo.

Mas ele não precisa saber disso agora.

Sorrio e volto a dormir. Porém, sou impedida, barulhos altos fazem nos dois pularem da cama.

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Oii lindas, volteeeeeiii!!

Mil desculpas por todo esse tempo sumida, eu não tava conseguindo escrever nada 😭😭 mas assisti um filme que me inspirou, e cá estou euuuuu

love you 🥰

Audaz / Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora