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Olívia
Point of view

Ele me ajuda a descer do carro e chama o elevador do meu prédio. Paramos na frente da minha porta.

— Cadê as chaves?

— Tá aberto.

Ele abre a porta e eu entro. Escuto o barulho dele colocando minha bolsa na mesa de jantar e vindo até mim.

— Tu vai ter que toma um banho.

— Eu não quero. — Falo com a voz manhosa.

— Vai toma sim. Anda logo.

Bufo e vou até o banheiro, tento focar em conseguir tomar um banho de gente normal. Escovo os dentes e coloco um pijama. Volto para a sala e vejo que o Filipe ainda estava lá.

— Não foi ainda?

— Ta irritada, amor? — Ele se levanta do sofá e vem até mim.

— Não. Mas acho que tem gente te esperando.

— Quem?

— A sua amiguinha. — Ele dá risada.

— Não sou o único que tem alguém esperando.— Lógico que ele sabia do Paiva.

— Acho que os dois fizeram coisas essa noite, não é mesmo?

— E você aproveitou bem a tua.

— E você não?

— Aproveitaria melhor se fosse tu comigo. — Dou risada.

— Então por que você não faz de tudo pra me ter com você?— Meu Deus, o que eu acabei de falar?

Ele sorri de lado e cola nossos corpos.

— Porque você complica tudo.

— Coisas da vida. Deus me livre ser considerada mais um piranha do Ret.

— Uma coisa eu te garanto, tu vai ser patroa, e não puta.

Me arrepiei toda.

Olho para ele que mantinha um olhar sério e profundo sobre mim, alternando entre minha boca e meus olhos. Não me aguento e puxo o mesmo para um beijo, com tanto desejo...é errado eu comparar com o Paiva? Porque ele fica extremante sem graça perto do Filipe.

Sinto ele agarrar minhas pernas e me pegar no colo. Ele anda até o sofá e se senta, comigo por cima.
Começo a movimentar meu quadril e sinto as mãos do Felipe me ajudando com os movimentos e pressionando meu corpo contra o dele, o que me faz sentir o volume em sua calça.

Nos separamos e eu tiro a camiseta dele, tendo a vista de seu peitoral e abdômen. Passo a mão pelas suas tatuagens e chego até a cicatriz do corte que ele teve. Ele me olha e pega minha mão, volta a me beijar. Desabotoo a calça dele e desço sua cueca, ele para o beijo, me olha com cara de safado e dá um tapa na minha bunda.

Sorrio e volto a beijar ele, ao mesmo tempo em que agarro seu membro e começo a masturbar-lo. Seus gemidos abafados pelo beijo são inevitáveis e contínuos. Ret aperta cada vez mais minha cintura e joga a cabeça para trás. 

Audaz / Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora