Bem-Vindo a Woodsboro | Jeon Jungkook

Museu dos Horrores ou Santuário?

Capítulo V: Museu dos Horrores ou Santuário?

Jungkook e Hazel viajaram para Nova York, uma cidade vibrante e cheia de vida, mas também marcada pelas sombras do passado. Eles tinham um objetivo claro: visitar o depósito onde a família de Jungkook havia exterminado os irmãos e o pai de Richie.

Ao chegarem ao antigo cinema, que agora funcionava como uma espécie de museu dos horrores, Jungkook digitou a senha no painel eletrônico. O local abrigava todos os artefatos, roupas e armas usados nos massacres que ocorreram em Woodsboro ao longo dos anos.

Jeon se aproximou da caixa de vidro onde estavam guardados a fantasia original e a faca de seu avô, enquanto Hazel explorava o lugar, fascinada com todos os itens. Jungkook sentiu uma atração inexplicável em direção à vitrine central onde os objetos de Billy Loomis estavam expostos. Ele se aproximou, sentindo a presença familiar do avô começar a se manifestar.

— Não posso acreditar que estou aqui. — Jungkook murmurou para si mesmo, olhando para a máscara e a faca de Billy.

De repente, a voz suave e divertida de Billy ecoou na sala.

— Caramba, tem anos que não volto nesse lugar, hein? — Billy comentou, fazendo um pequeno estalo com a boca. — Tantas boas memórias, hum.

— Oi, avô... — Jungkook respondeu em voz baixa. — Será que dessa vez você poderia me ajudar, em vez de atrapalhar?

— É claro! — A assombração respondeu animadamente, fazendo Jungkook suspeitar. — Principalmente quando sei que vamos fatiar alguns filhos da puta.

— Tava demorando! — Ele murmurou, revirando os olhos.

— Quem é a moça bonita com você? — Billy perguntou, analisando Hazel através dos reflexos dos vidros na sala. — Sua namorada? Se for, devo dizer que essa família nunca decepciona quando o assunto é namoro.

— Não, ela não é.

— Mas você bem que quer, não é? — A assombração provocou, vendo o rosto sério e pensativo do neto. — Deveria dizer isso a ela.

— O que você sabe sobre relacionamentos, hein? — Jungkook perguntou, voltando a si ao perceber que estava considerando conselhos de seu avô morto. — Você tentou matar sua última namorada!

— Mas tive uma namorada. — Billy deu de ombros, rindo.

— E agora está aí, morto, nos atormentando por causa dela, seu tapado. — Jungkook riu da expressão do avô, sem perceber Hazel atrás dele.

— Tá conversando com quem, imbecil? — Hazel perguntou, arqueando a sobrancelha, vendo o garoto dar um sobressalto.

— Caramba, ela é das difíceis, hein... — Billy comentou.

— Cala a boca! — Jungkook respondeu, fazendo Hazel olhá-lo ainda mais intensamente. — Não você, sua tapada. Estou falando com meu avô.

— Tá chamando quem de tapada, seu cachorro vagabundo!? — Hazel perguntou, puxando a orelha dele.

— Ui, ela é daquelas que não aceita desaforo! — Billy riu, observando a menina puxar a orelha do neto. — Investe nela que é sucesso!

— Ai, ai, Hazel, tá doendo, pera aí... — Jungkook tentou acalmar a menina até ouvir o avô falando. — Vô, pelo amor de Deus, fica quieto!

Hazel finalmente soltou a orelha de Jungkook, que esfregou o local dolorido com uma careta. A menina deu um suspiro exasperado, mas seus olhos mostravam uma preocupação genuína.

— Precisamos nos concentrar, Jungkook. — disse ela, olhando ao redor. — Esse lugar pode ter pistas sobre quem está por trás dos ataques.

— Certo, vamos investigar. — concordou Jungkook, tentando se recompor. Ele olhou para o reflexo de Billy em uma das vitrines e murmurou: — E você, se puder ajudar sem atrapalhar, seria ótimo.