Billy Loomis

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Capítulo VIII: Billy Loomis.

Billy nunca fora do tipo que demonstrava sentimentos. Na verdade, ele jamais amara alguém em sua vida, nem mesmo sua própria filha, Samantha. Sua frieza era lendária, e ele era conhecido por sua impiedade e falta de compaixão.

No entanto, em uma sombria noite de 9 de setembro, algo mudou. Pela primeira vez, ele sentiu algo ao ver seu neto chorando na sala de parto, ainda coberto de sangue, berrando a plenos pulmões. A visão daquele pequeno ser vulnerável mexeu com ele de uma maneira que nunca pensou ser possível.

Apesar de ser considerado uma alucinação ou até mesmo uma assombração, Billy Loomis sabia que ainda era capaz de sentir. Ele se importava profundamente com Jungkook, de uma forma que jamais imaginou ser possível. O amor e a preocupação que sentia pelo neto eram palpáveis, quase tangíveis.

Desde o nascimento de Jungkook, Billy estava presente. Quando o garoto deu seus primeiros passos, Billy estava lá, embora invisível para todos os outros. Ele observava atentamente, sentindo uma onda de orgulho crescer dentro de si a cada nova conquista do neto. Quando Jungkook caiu e chorou pela primeira vez, Billy estava ao lado dele, mesmo que o pequeno não pudesse vê-lo, apenas sentindo seu toque fantasma com uma sensação de conforto.

À medida que Jungkook crescia, Billy se tornava uma presença constante e vigilante. No primeiro dia de escola, ele estava lá, assistindo de longe enquanto o menino enfrentava o novo mundo com coragem.

Ele viu as primeiras amizades se formarem, os primeiros conflitos surgirem, e sempre se sentiu impotente por não poder intervir diretamente. Ele sabia que mataria os garotos que fizeram seu pequeno menino chorar, estriparia seus corpos e depois os enterraria em uma cova bem funda, no quintal de casa.

Quando Jungkook se apaixonou por Hazel, Billy estava sempre presente, agora mais visível, embora fosse constantemente ignorado e seu nome nunca fosse mencionado nas reuniões de família.

Billy achava divertida a dinâmica entre os dois. Hazel xingava Jungkook, e ele respondia aos comentários dela sempre com um sorriso no rosto, um sorriso que lembrava o de Billy na juventude.

As coisas começaram a se tornar sombrias para Sam quando Jungkook encontrou uma caixa no sótão. Dentro dela, havia recortes de jornais que relatavam os assassinatos cometidos por Billy, além de algumas fotos dele em um pequeno álbum.

Ao abrir a caixa, Jungkook sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ele folheou cuidadosamente os recortes de jornal, absorvendo cada detalhe dos crimes de seu avô. As manchetes eram sombrias e perturbadoras, repletas de detalhes macabros sobre os assassinatos.

As fotos no pequeno álbum mostravam Billy em várias fases de sua vida. Em algumas, ele estava sorrindo, aparentemente inocente, mas em outras, havia um brilho sinistro em seus olhos. Jungkook não pôde deixar de notar a semelhança entre eles, o que trouxe à tona uma sensação de inquietação.

Sam, percebendo a mudança de comportamento em Jungkook, tentou conversar com ele, mas ele se fechou, guardando os segredos que havia descoberto. Billy, observando tudo, sabia que o momento da verdade estava se aproximando.

— Você está pronto para aceitar quem realmente é? — Billy sussurrou na mente de Jungkook, sua voz ecoando como um espectro persistente.

Jungkook hesitou, mas algo dentro dele se fortaleceu. Ele sabia que não podia fugir por muito tempo de seu legado, por mais sombrio que fosse.

 Ele sabia que não podia fugir por muito tempo de seu legado, por mais sombrio que fosse

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Bem-Vindo a Woodsboro | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora