"Cada pessoa é como um mundo próprio com seus gostos, vivência e manias, e um relacionamento se trata da união destes mundos em harmonia."
Em um mundo onde criaturas mágicas e humanos coexistem, a ninfa Elara vive uma vida solitária; traumatizada po...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No dia seguinte, Thalos chamou todos para o pátio e usou de magia de voz para ser escutado por todos os presentes.
Só de serem chamados pelo chefe a galera já estava apreensiva e criando teorias do motivo, muitos, senão todos, em torno da última notícia.
— Pois bem. Acredito eu que uma empresa necessita de um bom convívio e para tal se precisa de regras. Mais do que tudo precisa respeito e fidelidade para onde se trabalha e... tenho pra mim que todos aqui presentes têm boa noção do motivo desta reunião.
O draconato ia falando e todos em silêncio iam apenas ouvindo curiosos, apenas poucos pareciam temerosos o que fazia Kael ficar curioso, imaginando serem os culpados de toda a bagunça.
— Tenho noção que dentro de qualquer grupo social seja normal e razoável haver fofocas e intrigas. Na medida do saudável não tenho nada contra. Mas no momento que prejudica a imagem da empresa a coisa muda de figura. — diz severo. — Espero que os ou o responsável se apresente em minha mesa até o fim do dia, caso contrário eu tomarei outras medidas.
O clima estava pesado.
Todos se olhando de soslaio e julgando.
— Se alguém aqui acha engraçado o que aconteceu, repense. Quando uma opinião pessoal prejudica a todos e coloca a empresa em risco, isso mostra que a pessoa não se importa se este lugar fechar as portas. Portanto, a demissão por justa causa é mais do que merecida.
Então um dos dubladores levanta a mão, ele era um orc e já tinha idade avançada, sua mão estava trêmula e seu rosto estava para baixo expressando a sua vergonha.
— Me perdoe senhor Thalos, fui eu que acabei vazando, mas não foi com a intenção de prejudicar a empresa nem ninguém, foi só uma conversa que tive com a minha família e acabei falando. Alguns deles devem ter repassado para amigos e acabou caindo na boca da mídia.
Todos ficam com pena do orc, os olhares dos funcionários transitavam entre os dele cheios de culpa e o severo vindo de seu patrão. Mas tinha uma pessoa que não caiu nesse papinho do orc, e sabia que ele estava mentindo.
— Desculpe mas... você sabe magia de tempo? — o tom do sátiro chega a ser irônico. Afinal era uma magia rara e muito difícil, até na época que magias eram muito mais usadas que tecnologias modernas. — Porque o ocorrido foi ontem de tarde, e rapidamente o assunto já estava no jornal no mesmo dia. Em que tempo você teve pra ir até em casa falar inocentemente ao ponto do assunto chegar a um terceiro? — quase zomba. — O que foi mais estranho nisso tudo foi a velocidade da notícia. — cruza os braços o provocando.
— Eu conversei enquanto mexia no celular — diz o orc entre os dentes fuzilando o sátiro com o seu olhar de fúria.
— Então tá certo. Você só tava contando do barraco na sua pausa e não imaginou que fosse tomar essa proporção né. — soa irônico. — Igual eu não imaginei, nem ela, ou o Thalos. Foi tudo sem querer. Tudo um mal entendido.
