"Cada pessoa é como um mundo próprio com seus gostos, vivência e manias, e um relacionamento se trata da união destes mundos em harmonia."
Em um mundo onde criaturas mágicas e humanos coexistem, a ninfa Elara vive uma vida solitária; traumatizada po...
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Alguns anos depois.
Elara está junto de Thalos e Eliza em uma sorveteria que o casal costumava ir em comemorações por ter sido o local de seu primeiro encontro sem ele usar a magia de mudança de forma.
A dupla estava tentando acalmar a ninfa que estava mais nervosa do que nunca.
— Ai gente eu to muito nervosa! Tô com medo de como ele vai reagir! — exclama Elara roendo as unhas, mas Leira pega em sua mão.
— Calma flor, ele te ama, vocês já passaram por tanta coisa juntos; agora é a hora da felicidade de vocês. — a sereia afirma, dando forças a amiga no relacionamento interracial já que agora estáva casada a um bom tempo.
Mas mesmo assim ela não deixa de estar suando frio, era um momento de tensão para qualquer casal.
— Aah depois do que meu pai fez e ele quase foi preso... — se senta na cadeira lembrando do passado tentando prever as reações dele. — Ele ficou com ainda mais receio de ser visto.
— Aff. Mas no fim quem acabou sendo preso por negligência paterna, ameaças, etc foi o seu pai. — a goblinoide pontua se sentando ao lado da ninfa que aprendeu a amar como uma irmã. — E ele ainda ficou como herói da história toda, já que salvou sua vida. Tudo foi uma grande emergência, algo justificado pelos advogados enquanto seu pai foi o monstro da parada. — completa bem satisfeita tentando ajudar a ninfa apavorada a lembrar de algo que tinha acontecido a tanto tempo. — Ele era muito assustado com sua raça antes de te conhecer e vai ver isso como mais um presente. Só é apavorado. Lembra como ele reagiu depois das bandas que trabalha descobriram a raça dele? No fim os caras adoraram saber e até usam de propaganda. — a menor ri alto.
— Está certa. No máximo ele não vai conter algum poder maluco que vai emanar com suas emoções. Estamos aqui só pra conter a magia mesmo. — Thalos comenta ao dar de ombros, já acostumado com o "cunhado".
— Se ele desmaiar ou surtar eu vou rir alto. — a verdinha sorri sórdida com seus dentes pontiagudos em meio ao rosto meigo.
Então como o planejado Kael chega.
Dessa vez estava na sua forma original de demônio, não precisou se esconder por trás daquela carapaça de sátiro nunca mais; aprendendo em quem confiar e aumentando seu ciclo de amigos assim como Elara. Isto graças a grande influência do mercado onde trabalhava e da crescente fama de sua namorada em seu meio, o detalhe de sua raça tão rara era até um chamariz curioso; algo que depois de uns anos foi ficando relevante até para revistas de fofoca.
Apesar de muitos acharem fantástico ainda existir raças puras e desconhecidas como os anhangás. Até mesmo julgam mal o fato de ele estar com alguém de outra raça gerando polêmicas que no fim só serviam para alavancar as carreiras de ambos.
— Ué? — murmura confuso olhando para Maxel que o acompanhava, vendo que Thalos, Liz e Leira estavam no local; já que era para aquilo ser mais um simples encontro de casal. — O que está havendo?
