Capítulo 4 - Vazamento

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Ela vai voando o mais rápido que consegue fazendo as suas pequenas asas cansarem imensamente, mas ela não se abala pela dor e deseja chegar em seu apartamento o mais rápido possível

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Ela vai voando o mais rápido que consegue fazendo as suas pequenas asas cansarem imensamente, mas ela não se abala pela dor e deseja chegar em seu apartamento o mais rápido possível.

Se odiando por ter esquecido o aparelho em casa, na pressa; estava com tanta pressa e com a mente cheia, tentando desvincular os pensamentos da discussão, que desligou o despertador, se arrumou e saiu.

Ao chegar nele ela abre a porta com um empurrão e vai correndo até a cabeceira, ao pegar o seu telefone ela vê as mensagens das pessoas comentando no grupo da empresa, e pessoas conhecidas mandando mensagens para ela. 

Ela disca o seu telefone para Thalos. 

[Alô]

— Thalos, você já está em casa? Aconteceu um problemão! — exclama muito nervosa sentando em sua cama.

[Estou sabendo, tá sabendo aquele restaurante que eu te levei uma vez quando te pedi em namoro? Venha aqui, vamos conversar.]

Elara concorda e desliga o telefone o colocando em um bolso na sua roupa e voando o mais rápido possível até o estabelecimento. 

Enquanto isso...

Ele podia ouvir as conversas.

Não era por menos, fez o maior estardalhaço e barraco no meio do corredor.

Mas a culpa era dela: ela quem o provocou de graça. Não. Ele podia ter mantido a compostura, ignorado, sido maduro. Não precisava responder a alguém que claramente não merecia um pingo de atenção.

Agora tinha chamado atenção... tudo que não queria.

— Oooi tem um minuto? — a voz quase cantarola ao o chamar, e ele suspira parando de andar.

Percebendo ser um dos outros dubladores: um tritão da raça selkie diferente da recepcionista que parecia uma mestiça entre sereias T e as M. E que assim como ele possuía uma galhada brilhante e majestosa; tendo um pouco de saudades da verdadeira aparência que tinha e não dos cornos grossos que fingia ter.

— Diga. — pontua direto a fim de sair pela porta. 

— Você começou com o pé esquerdo queria melhorar a impressão da empresa. Vamos a um. Bar agora. Quer colar?

Ele não tinha motivos para negar.

Lá o grupo fez o que ele achou que fariam: o forraram de perguntas e álcool para ver se ele falava mais. Rindo internamente da tentativa de o embebedar ele respondia de forma direta cada pergunta feita.

— Então você deu ou não em cima da Elara?

— Tanto quanto em você ou em qualquer um aqui. Ela é maluca e egocêntrica. Ou só racista mesmo. — dá de ombros. Ainda estava bem revoltado; foi criado com a educação da realeza e isso era um tratamento e compostura inaceitável.

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