Capítulo 18

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Érico

Aquela garota está passando dos limites com certeza... Minha paciência está esgotando e eu estou ficando muito irritado com isso, meu maior desejo era enforcar ela.

Mamãe: você acha que isso se faz a uma mulher Érico? O que você está tentando? - fala me encarando e gritando comigo.

Eu: não grite comigo mamãe, não sou uma criança. - falo perdendo a paciência.

Mamãe: mas parece! Uma criança mal educada.

Eu: eu estou de saída. Virei buscar a Camila, a Ariana e a Fernanda para o evento de logo mais. - falo e me retiro.

Ariana narrando...

Eu estava na cozinha tomando um café e falando comigo mesma sentada na mesa até que vejo o Rodrigo entrando...

Rodrigo: tá falando sozinha?

Eu: por vezes preciso de uma opinião inteligente por isso falo comigo mesma. - falo sorrindo.

Rodrigo: acho bonito! - fala abrindo o frigorífico.

Eu: Rodrigo...

Rodrigo: sim?!

Eu: você e a Fernanda, ainda têm chance?

Rodrigo: sem hipótese, mas por quê a pergunta?

Eu: nada, esqueça. Eu estou indo organizar as minhas coisas pra logo a noite, depois a gente se fala.

Rodrigo: tudo bem.

Vou até ao meu quarto e me deito na cama, eu não vou negar que eu gosto do Rodrigo desde os meus 16 anos, mas nunca pude ter ele comigo. Eu não estou aguentando, e esse sentimento está me matando completamente. É uma droga proibida.

İmaginação on:

Papai: na vida Ariana... Você é uma arma, e por vezes quando você disparar, a bala que sair de você vai atingir onde mais dói, em qualquer um.

Eu: mas papai eu só tenho seis anos.

Papai: mas já é tempo de aprender. Consiga o que você puder do jeito que der. Você não precisa agradar ninguém, nem sacrificar a sua felicidade pela dos outros.

İmaginação off...

Fico me perdendo em meus pensamentos e de seguida o Érico entra no meu quarto.

Eu: Érico...

Érico: eu só vim pegar a minha arma que eu deixei por baixo da sua cama e...

İnterrompi ele.

Eu: por quê você matou o papai?

Érico: De novo o nome desse homem?

Eu: ele era um homem bom. Tal como você, só que ele não sabia usar esse bom lado.

Érico: estou de saída...

Eu: não sabe o quanto eu sofro sem ele. Ele te ajudou tanto e te amou tanto, você gostava dele mas... De repente se criou um ódio. Você não sabe o quanto eu estou triste ainda que tenha passado esses seis anos. - falo e uma lágrima já cai nos meus olhos e eu limpo na hora.

Érico: na vida você precisa ver o que é melhor pra você...não pense nele tudo acabou. Eu podia amar o papai, mas eu detesto quem toca na minha mãe, então ele teve de ir antes que ele fizesse a nossa mãe ir.

Eu: eu te amo maninho.

Érico: eu também. - fala e eu abraço ele. _ agora se recompõe que daqui a algumas horas é o evento. - fala e sai do meu quarto.

O psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora