parte 22

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Camila...

Foram duas horas de viagem. Eu só conseguia olhar pela janela do carro e o Érico não dizia nada.

Duas horas de longa viagem e viemos parar numa casa que até acho bonita...

Eu me sentia uma estranha na vida que eu mesma estou vivendo, o carro parou na frente do portão ele apertou num botão de um comando e automáticamente o portão se abriu

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Eu me sentia uma estranha na vida que eu mesma estou vivendo, o carro parou na frente do portão ele apertou num botão de um comando e automáticamente o portão se abriu.

Entramos e ele desligou o carro, desceu e segundos depois eu desci também. Já eram 10hrs da tarde, eu estava apavorada, com tudo embora o sítio seja tão pacífico.

Eu: onde a gente está?

Érico: a gente está em outra cidade mas não vou falar o nome pra você. - responde sério e entra no interior do casa.

 - responde sério e entra no interior do casa

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A sala...

Eu: por quê eu não posso saber? - sigo ele.

Érico: boneca a gente está sendo perseguidos. Ficaremos distante por algum tempo, pelo menos até a gente ter certeza que ninguém me dedurou.

Eu: mas nem sabem que você é o Drácula.

Érico: Drácula é só um nome... E os nomes não são difíceis de se aprender e de saber quem é o portador do nome.

Eu: você é sempre tão calculista?

Érico: depende.

Eu: de quê? - pergunto e ele ri.

Érico: não sei. - fala e dá de ombros. _ você vai conhecer a casa sozinha. Como eu já disse antes... Não quero gracinhas. - fico em silêncio. _ estou de saída... Se precisar de alguma coisa na cozinha tem e... Quem sabe eu não voltei hoje.

Eu: tá de brincadeira? Vai me deixar sozinha aqui? - pergunto me levantando do sofá.

Érico: misericórdia. - fala seriamente e dá costas indo embora, eu via ele indo embora e eu queria segui-lo mas não daria em nada, afinal é o Érico né gente?

....

Sozinha nesta casa, sem nada pra fazer nem celular eu tenho o quê poderei fazer?

Vou até a cozinha e preparo um café me sento e começo a tomar ele me girando nos meus pensamentos sobre o que poderia acontecer comigo naquela casa sem ao menos saber pra onde eu vou a seguir ou o que pode vir de mal ou pior.

Eu não podia simplesmente ficar na mansão? É tão difícil assim pra ele? Que homem chato gente, isso irrita de verdade.

Vou até a sala e me deito no sofá para assistir TV, me cobrindo com um cobertor encontrado num dos quartos. Parece mentira mas eu tenho mais medo do Érico do que ficar nessa casa sozinha, ainda mais sendo quase meia noite.

7:34am

Lindo Camila, acabou adormecendo e só acordou no dia seguinte. Dormi que nem uma pedra.

Nem escova dos dentes eu tenho, quem sou eu nessa casa? Um monstro?

Pra não ficar com o vestido da festa de ontem eu tive que ficar com o short de baixo do vestido e um top que eu coloquei dentro do vestido também. Vou até ao jardim para respirar ar puro, e me dá uma vontade louca de abrir a porta e ver um pouco a rua. Não lembro qual foi a última vez que eu vi a rua estando fora de um carro, posso dizer que nunca mais pisei na grama limpinha no asfalto puro.

Fiquei olhando para a rua linda, até que vejo um vizinho passando de bicicleta e ele para bem na minha frente.

__ bom dia.

Eu: bom dia.

__ a senhora é a dona dessa casa?

Eu: eh... Por quê a pergunta? - pergunto sem entender.

__ é que sempre nos perguntavamos se aqui morava gente, e parece que não mora mesmo, sempre foi uma casa isolada, então pergunto por curiosidade.

Eu: na verdade essa casa é... - o que eu vou responder meu Deus? _ do meu futuro esposo. - sorrio forçadamente.

__ prazer eu sou o Roberto.

Eu: Camila. - ele estende a mão e eu retribuo.

Roberto: fico feliz em conhecer a vizinha e por saber que é tão linda.

Eu: obrigada. - sorrio meio nervosa.

Roberto: bem... A senhorita deve ter coisas pra fazer, não quero interromper. Tchau Camila.

Eu: tchau.

Roberto: até algum dia. - fala e eu Sorrio.

Vou lá pra dentro e me jogo no sofá novamente, esperando o Érico dar sinal de vida pelo menos.

☘️

O Érico chegou, e começou logo a me scanear com um monte de perguntas que eu não estava entendo nada.

Ao ver ele entrar me levanto e ele se aproxima de mim lentamente me encarando e eu fico simplesmente nervosa.

Eu: por quê está me olhando assim? - pergunto com um sorriso meio nervoso no rosto.

Érico: você parece um pouco tensa, Camila. Está tudo bem? - sorrindo calmamente.

Eu: ah, sim, estou bem. Só um pouco cansada, eu acho. - tento forçar um sorriso.

Érico: eu entendo. Às vezes, a vida pode ser bastante exigente. Mas você sabe, eu realmente me preocupo com você. Você pode me contar o que está te incomodando.

Eu: é apenas... trabalho e outras coisas. Nada que você precise se preocupar.

Érico : eu realmente quero ajudar. Você pode se abrir comigo. Você sabe que sou alguém em quem pode confiar, não é? - fala me olhando fixamente.

Eu: sim, eu sei. É só que... é difícil falar sobre isso.

Érico: eu entendo. Mas saiba que eu estou aqui para você, sempre. Não quero que você passe por isso sozinha. E se você compartilhar comigo, podemos encontrar uma solução juntos.

Eu: eu... não quero te sobrecarregar com meus problemas."

Érico: você nunca seria um peso para mim. Na verdade, quanto mais você me contar, mais eu posso ajudar. Eu me sinto mais próximo de você quando você confia em mim. E você quer que eu me sinta próximo de você, não é? - me pressiona suavemente com suas palavras e sinto meu coração arrebentar mesmo ele ainda estando a sete centímetros de distância de mim.

Eu: eu só... sinto que você entende mais do que os outros. - visivelmente desconfortável, balanço as mãos pra frente levemente uma vez.

Érico: exatamente. Eu tenho uma maneira especial de compreender as coisas. E posso te garantir que, se você me contar tudo, sua carga vai se tornar muito mais leve. E lembre-se, eu estou sempre aqui para você. Sempre. - ele fecha os olhos, durante alguns segundos e eu sinto uma raiva imensa subindo os nervos dele, e logo se aproxima de mim me agarrando pelo cabelo e entrelaça o meu cabelo entre seus dedos enrolando os mesmos e me fazendo ficar numa posição em que o meu pescoço doía todo.

Eu: Érico.... Érico... Tá me magoando... Tá me magoando. - falo meio aflita e com medo do que podia acontecer.

Érico: se a sua mãe, o seu pai ou o seu irmão ridículo não te ensinaram que mentir é feio, eu farei isso por eles. - fala irritado, e foi rápido até ele fazer um movimento brusco em mim que me tirou das mãos dele me fazendo cair no chão e bater a minha cabeça na mesa....

As lágrimas se formam e são derramadas em meu rosto, eu pensei que terminou mas ele estava acabando comigo....

O psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora