CAPITULO 34 🔥

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Já foi vítima de traição?

Não me refiro a infidelidade conjugal ou algo do gênero, mas à traição em sua essência. Aquela em que se deposita confiança excessiva e, por consequência, acaba se ferrando.

A raiva que sinto de mim mesmo por ter confiando nele, aquece meus olhos e meu rosto, certamente estou mais vermelho que um tomate.

— O indivíduo que organizou a festa da empresa com Seokjin? - Jungkook indaga, me arrancando do turbilhão que é minha mente no momento.

— Exatamente, por isso os criminosos invadiram sem qualquer obstáculo, ele permitiu a entrada deles e forneceu todas as informações sobre nós. - aperto os punhos com força, tentando conter a fúria que me asfixia.

Park William se aproxima, com passos meticulosos, como se pressentisse um desastre iminente.

Tomo um fôlego e me volto para ele, deixando Jungkook às minhas costas.

— Há quanto tempo Kim Taehyung está trabalhando para você? - cruzo os braços, assumindo uma postura de superioridade, pois de fato sou superior a ele em todos os aspectos.

Ele tenta confrontar-me com o olhar, mas rapidamente desiste ao perceber que não cederei, nunca mais.

Esse homem não é e nunca será meu pai, independentemente das desculpas ou súplicas por perdão.

Eu já possuo um verdadeiro pai, que nem sequer compartilha meu sangue. Ele me acolheu e cuidou de mim com a mesma dedicação que tratava Jungkook. Sempre atento ao meu bem-estar, oferecia conselhos e insistia em ajudar financeiramente em casa, para que não enfrentássemos dificuldades. Quando descobriu que eu estava apaixonado por Jungkook, ele não me tratou de forma diferente; pelo contrário, chamou-me de filho.

Quem é Park William perante Senhor Jeon?

— Trabalha desde jovem. É um servo exemplar.

Servo? Quanto mais ele fala, mais insano parece aos meus olhos.

Ele fala de tudo isso como se realmente fosse um deus e os tolos que o servem fossem seus servos, dispostos a morrer pela "causa" deles.

Não quero estender mais este diálogo sem sentido, estou cansado de tudo. Não quero Park William por perto, não desejo seu amor paternal falho nem sua "proteção", que ele deixou claro que sempre exerceu durante meu crescimento.

— Por que nos convocou aqui? Natan disse que você estava nos chamando.

Jungkook permanece silencioso atrás de mim, nem mesmo consigo ouvir sua respiração devido ao pulsar crescente em meus ouvidos causado pela raiva.

William se levanta e caminha até o sofá mais próximo, acomodando-se com uma serenidade que momentaneamente me faz invejá-lo.

Quero confrontar Taehyung e fazê-lo pagar, agora que sei de seu envolvimento no crime contra a vida do Jungkook.

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