Illegitimate heiress

04

Alguns meses se passam depois desse acontecimento, agora Visenya sabia a verdade e seus irmãos também, ela custou aceitar, mas, ao fim, assentiu, nesse meio tempo, Laenor foi morto por circunstâncias estranhas, ela ficou triste, mas, não era tão próxima dele, seus irmãos choraram bastante, a mais velha junto a Baela e Rhaena apoiaram eles. Um tempo após isso, Rhaenyra e Daemon acabam se casando, foi uma cerimônia típica valiriana.

Agora, a jovem já possuia 15 anos, ela cresceu mais e sua relação com Vermithor se tornou cada vez mais próxima, ela amava voar com ele todos os dias e pousar em alguma ilha do mar estreito para ficar somente junto a besta de bronze, que ela tratava como um gatinho. Além disso, ela se tornou cada vez mais vulgar, se deitava com vários homens, mas, nunca deixou nenhum tirar sua virgindade, que era um coisa que sua mãe a aconselhava proteger.

Seu avô acabou adoecendo, então toda família foi convocada para Porto Real, onde quem estava no comando era Alicent e Otto Hightower, Rainha Consorte e a mão do rei, respectivamente . Ela odiava ambos, achava eles falsos e que pareciam tomar o poder para si, odiava ainda mais por que descobriu o real motivo da convocação deles para lá, estavam questionando a legitimidade de Jace, Luke e Joffrey, mas principalmente de Luke, que seria o futuro senhor das mares e futuro líder da casa Velaryon. Mesmo que ela seja a mais velha, Rhaenyra ainda não a nomeou sua herdeira e não apresentou formalmente sua filha como sua primogênita, isso fazia Visenya ficar incomodada.

Enquanto, todos se arrumavam para viajar para Porto Real, a jovem Targaryen estava brava, cada dia que passava, parecia que Rhaenyra ignorava ela como sua primogênita, Jace ainda era o príncipe dos sete reinos e segundo na linha de sucessão ao trono. Ela se recusava a ir para Porto Real, fazendo cara feia e agindo como uma criança, pelo menos Daemon a descreveu assim.

– Você tem que entender filha, se eu te nomear herdeira, posso perder muitos apoios de outras casas, eles não apoiam só a mim, eles apoiam a mim e a Jace. – Rhaenyra dizia a filha, enquanto Daemon assistia.

– Mãe, eu sou sua filha, sua primogênita e sua herdeira! – Visenya esbravejava.

– Já chega! Pare de ser tão infantil, Visenya. Iremos a Porto Real para discutir um assunto serio.

– Também estou discutindo um assunto sério aqui, na posição que me encontro hoje, não passo de uma bastarda.

– Pare! – Rhaenyra grita – Você é minha filha e não tem que provar isso a ninguém.

– Não quero provar, quero somente ser reconhecida como tal – Visenya fala saindo do local.

– Visenya volte aqui! – Daemon fala, mas ela ignora.

– Se acalme, ela precisa de um tempo, quando voltarmos de lá, falarei com ela, nós falaremos com ela – Rhaenyra diz segurando o braço de Daemon, que assente.

Visenya descia até o Hangar, onde Vermithor já estava pronto para sair, a jovem preparou ele mais cedo para ir pra Porto Real, mas mudou de ideia, queria ir para o norte, na verdade, ela sempre quis, mas não tinha tempo, nem com quem ir, agora ela tinha tempo de sobra e uma locomoção rápida, um dragão.

– Vai sair muito cedo, irmã – Jace diz.

– Está me seguindo ou o que?

– Pare de ser assim, você brigou com nossa mãe?

– Não...eu não sei na verdade, não foi uma briga, tá mais pra uma discussão.

– O que foi que eles falaram?

Visenya morde a boca, não sabia como falar "nossa irmão, discuti com nossa mãe porque ela não queria me dar o trono que seu por direito".

– Depois a gente de fala. – Diz subindo em Vermithor.