Illegitimate heiress

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Visenya estava com 6 anos, ela era uma pequena garota inteligente e curiosa, vivia rondando o castelo, sonhando um dia voar em seu próprio dragão, ela havia voado algumas vezes junto a sua mãe em Vhagar, ela era grande e forte, também com seu pai em Caraxes, era bem menor e ágil, como uma flecha. Ela amava a sensação de estar entre as nuvens, porém, até hoje nunca havia reivindicando um dragão.

Ela não tinha muitos amigos, tirando os caranguejos da praia e suas irmãs, Laena e Baela, como irmã mais velha, ela protegia e ensinava a elas tudo que sabia, amava contar história sobre Aegon, o conquistador e principalmente de Visenya, a conquistadora, quem a jovem Targaryen mais admirava. Sua relação com os seus pais sempre foi tranquila e doce, amava igualmente Daemon e Laena.

Visenya foi criada em Driftmark sob os cuidados amorosos e atentos de Laena Velaryon, que a tratava como se fosse sua própria filha. Sob a tutela de Laena, Visenya aprendeu a arte da guerra, a política, e desenvolveu uma afinidade notável com os dragões. Laena, sendo uma figura maternal, não poupava esforços para garantir que Visenya crescesse em um ambiente seguro e enriquecedor. Ela virou uma garota educada, amorosa e protetora, assim como sua mãe.

Daemon Targaryen, visitava Driftmark sempre que possível, trazendo consigo a sabedoria e as habilidades de um guerreiro experiente. Ele ensinava Visenya a como montar um dragão, quando a jovem reivindicasse um , a lutar com espadas e a entender as complexidades do poder e da política de Westeros, coisa que ele próprio não respeitava tanto. Embora suas visitas fossem esporádicas, cada momento com Daemon deixava uma marca indelével na jovem Targaryen.

Visenya cresceu em um lar onde o amor e a força eram abundantes, e cada lição de Laena e Daemon moldava seu caráter. Laena, com sua bondade e sabedoria, complementava a intensidade e o pragmatismo de Daemon. Juntos, eles preparavam Visenya para o destino que a aguardava. A jovem dragão, com o sangue de Valíria correndo em suas veias, mostrava-se cada vez mais preparada para enfrentar os desafios que surgiriam quando ela finalmente reivindicasse seu lugar na complexa teia de poder dos Sete Reinos.

Seus dias calmos chegavam ao fim...

– Mamãe, a Visenya não quer brincar comigo – Rhaena chorava.

– É mentira! – Visenya chorava de volta para Laena.

Daemon observava as filhas chorando, ele se lembrava quando era criança e fazia a mesma coisa com Viserys, soltando uma risada baixa e nasal ele se senta. Laena tentava acalmar as meninas, enquanto Baela brincava com o pai, ela passava uma corda em volta dele, tentando perdê-lo. Ele achava uma graça suas meninas brincando e se divertindo com ele, Laena ria, enquanto Rhaena chorava para ela, Visenya estava triste e pedia desculpas a irmã.

O caos acaba quando Laena sente uma pontada na barriga, era o bebê chutando. Daemon percebe e se aproxima de Laena, passando a mão na barriga dela.

– Meninas, vão brincar lá fora, a mamãe precisa descansar. – Ele fala e todas obedecem.

Quando todas saem do quarto, eles começam uma conversa mais seria, em alto valiriano, língua mais antiga que toda história targaryen.

– Laena, eu acho que deveríamos contar a verdade para ela. Ela ja esta com 6 anos, eu acho que ela deveria sab-

– Eu não estou pronta para contar, minha doce menina...– Laena diz quase chorando.

– Irei respeitar su escolha...

– E se ela começar a odiar a gente...Eu não sei o que eu faria...

– Ela não irá – Ele diz, enquanto abraça ela, dando um beijo em sua testa – Nossa menina é doce como você, nunca ficaria ressentida com isso, ela irá ficar magoada, mas irá entender. Ela foi criada bem por nós dois