Boa leitura ♥
-Naquele mesmo dia na delegacia-
Carmen estava presa em uma das celas provisórias que haviam lá, ela aguardava tranquilamente o momento em que algum de seus colegas a tirasse de lá e a levassem até a sala de interrogatório. Alguns minutos depois Carmen ouviu passos e então olhou em direção ao som, o policial que estava indo em sua direção não era alguém a qual ela se dava muito bem, pois diziam que ela era muito arrogante e caçoava de todos ali.
Esse policial abriu a cela e a chamou de forma rude, dizendo que espera que ela fosse a culpada, porque só assim aprenderia a tratar a pessoas como gente. Carmen riu de sua fala e começou a andar em direção a sala tão conhecida, chegando lá se deparou com Louis, ele estava de cabeça baixa e as mãos tremiam.Louis olhou dentro dos olhos de Carmen e ela pode ver o quão aflito ele estava, o rosto sem expressão alguma e com algumas gotas de suar sobre a testa. Carmen ignorou a preocupação breve que sentiu e se sentou na cadeira em frente Louis, esse que pigarreou e colocou o diário dela na mesa. Louis não conseguia manter os olhos em Carmen então começou o interrogatório olhando para a mesa, "Pode me dizer se isso é seu?" Essa foi a primeira pergunta era uma pergunta muito óbvia, porém necessária, Carmen olhou o caderno e apenas acenou de leve com a cabeça.
- Por favor, responda claramente todas as perguntas.
- Sim, este caderno me pertence.
- Poderia me dizer seu paradeiro no dia 20 de abril por volta das 9 da manhã?
- Nesse horário eu estava trabalhando dentro da delegacia.
- Você tem alguma ligação com o senador Filipe?
- Não, só o conheço porque ele frequentava a mesma igreja que minha falecida mãe e administrava o coral de lá.
- Este caderno foi encontrado na cena do crime junto da identificação de todas as vítimas e próximo a um cadáver em decomposição.
- Sei disso, foi eu que fiz os exames de identificação no corpo caso você não lembre.
- Pode me dizer como você acha que o seu caderno parou lá?
- Acho que alguém o colocou lá, ele não iria por vontade própria.
- Carmen estou tentando te ajudar, colabore.
- Estou colaborando, olhe a minha folha de ponto e o check in dos funcionários, verá o horário em que cheguei e sai desta delegacia. Na minha casa também possui câmeras e exijo que vocês as analisem com precisão.
- Certo faremos isso, já acabei aqui liberem.
Louis se levantou e saiu da sala, ele foi até sua mesa e olhou a folha de ponto dos funcionários, Carmen realmente tinha chegado no exato momento que a festa na casa do senador começou, e olhando as câmeras de segurança viu que ela não saiu da delegacia nem por um segundo. Louis foi até o delegado e disse que iria fazer uma busca pela área onde acharam o carro e saiu a procura de pistas.
-Casa de Luna (horas mais tarde)-
Luna dormia tranquilamente em seu quarto, porém ela desperta em desespero ao ouvir o som de uma janela de quebrando. Ela corre até sua escrivaninha pega sua arma e logo saí do quarto, sua mãe estava com cara de espanto na porta do quarto de hóspedes , Luna pediu que ela voltasse para o quarto, trancasse a porta e ficasse em silêncio, assim a mulher fez.
Cautelosamente Luna desceu os degraus e foi até a sala principal, pela sala tinham estilhaços de vidros e a janela estava destruída, junto dos estilhaços estava uma pedra e um papel amarrado nela. No papel dizia "Tome cuidado e não confie em ninguém principalmente nos policiais", Luna procurou por alguém do lado de fora, porém não viu ninguém por perto e nem mesmo observando de longe. Ela então guardou o papel no bolso e pegou uma vassoura e uma pá para limpar os cacos espalhados pelo chão, após limpar a sala ela foi até o quarto de hóspedes e bateu na porta chamando sua mãe, a mulher abriu a porta imediatamente e perguntou o que havia acontecido e se estava tudo bem com a filha, Luna apenas sorriu e disse que havia sido crianças jogando pedras nas casas e que estava tudo bem com ela, ela pediu para que a mãe não se preocupasse e falou para a mesma voltar a dormir e que ela já havia limpado os cacos de vidros e também iria dar um jeito na janela pela manhã, a mulher então a obedeceu e Luna foi até seu quarto e ficou acordada pensando se a pessoa que jogou aquela pedra poderia ser a mesma garota que a seguia antes.
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Rosa Sangrenta
Mystery / ThrillerLuna, uma detetive especializada em perícia e combate corpo a corpo, estava atrás de pistas, para prender um suspeito de comandar um massacre que causou a morte 50 pessoas, dentre essas 14 crianças (na faixa etária de 5 a 8 anos), 16 adolescentes, o...