02 - 𝐎rdens a seguir.

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Boa leitura ♥


O relógio marcava 4:35a.m e nesse horário Luna recebeu uma ligação da delegacia, disseram lhe que todos os corpos já foram identificados e que todos dados haviam sido enviados ao seu escritório, ela então se arrumou e foi até a delegacia onde trabalhava.
Ao chegar na delegacia ela foi até seu escritório, afinal tinha documentos importantes para ver.
Em sua mesa tinha uma pilha de fichas (sendo essas os dados de cada vítima) que Luna não tardou a analisar, porém no meio das demais fichas tinha uma de uma pessoa que Luna possuía certeza absoluta de que não estava morta, Carmen estava listada como vítima nos dados.

Depois de ler a ficha de Carmen Luna foi atrás de Louis, afinal ele fora o responsável por examinar e passar a limpo os dados de cada uma das vítimas. Louis disse que apenas confundiu as pilhas, pois tinha várias em sua mesa (e realmente tinha), mas mesmo assim Luna achou estranho, o evento no dia anterior com Carmen aparecendo do nada e agora os dados dela na ficha de vítimas daquele caso, quais as chances de ser coincidência?

Como detetive Luna foi atrás de mais evidências, então ela resolveu olhar as gravações do massacre novamente. A cena era a mesma, jovens cantavam enquanto seus pais e alguns jornalistas apreciavam a apresentação e de repente um grupo surgiu e disparou contra todos, nada de diferente.
Com mais uma olhada no vídeo (desta vez com a velocidade do mesmo um pouco menor) Luna notou um anomalia nos primeiros segundos do vídeo, era possível ver uma cabeleireira ruiva ao fundo se movendo, ou seja, o assassino era um convidado da festa e não apareceu do nada. Com está informação Luna foi até o departamento de análise, onde encontrou uma lista de todos os convidados e participantes daquele evento.

Com a lista de convidados Luna descobriu que na verdade o nome de Carmen não estava na pilha de vítimas por engano, a irmã de Carmen se apresentou naquele mesmo dia e morreu junto aos demais jovens, ao descobrir isso um pensamento muito forte veio a sua mente, se a irmã de Carmen estava se apresentando alguém de sua família a assistia, se Carmen não estava lá com a irmã só sobrou a mãe da mesma.

Nesse mesmo pensamento Luna correu até a sala de Carmen, porém ela não estava lá e suas coisas estavam espalhadas por tudo quanto é canto, Luna se sentou no chão e começou a chorar muito, mas chorar não aliviou sua dor, sua amiga estava sofrendo uma perda enorme naquele exato momento e ela estava chorando? Que tipo de amiga ela era? Ela deveria ir até Carmen e a apoiar como pudesse e descobrir quem é o maldito que fez tudo isso.
Pensando nisso, Ela se levantou e voltou ao seu escritório na busca de mãos informações, nas fichas não tinha mais nada, então ela começou a olhar as fotos tiradas no dia do massacre, e foi lá que ela viu a rosa pela primeira vez.
Um desenho de uma rosa feita com o sangue das vítimas tomava uma pequena parte da cozinha, aquela era a assinatura do assassino, um detalhe que chamou sua atenção foi o tipo de rosa que fora desenhado, era uma flor de lótus, a flor da pureza de corpo e alma, ter um desenho de uma lótus feita a sangue era o mesmo que dizer que a pureza estava corrompida, o pior de tudo era que Luna reconhecia aquela rosa de algum lugar.

Na parede do escritório o relógio marcava 8:00a.m e então Louis entrou na delegacia, como de costume ele foi até seu escritório e começou seu trabalho.

Ele pegou a caixa que Carmen e Luna haviam lhe entregado no dia anterior e abriu para ver melhor os documentos, dentro da caixa tinha uma fita cassete, uma folha com alguns números escritos e um caderno velho. Com as mãos cobertas pelo látex da luva, Louis pegou os materiais da caixa e começou seu trabalho, ele despejou o conteúdo da caixa sobre a mesa e olhou um por um.
Quando Louis pegou o caderno ele qqimediatamente o reconheceu, aquele caderno era de Carmen e era dá época de escola dela, obviamente ele foi até o escritório de Luna para mostrar o caderno.

Rosa SangrentaOnde histórias criam vida. Descubra agora